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Reuters
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6 de mar. de 2013
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A China quer um crescimento puxado pelo consumo

Por
Reuters
Publicado em
6 de mar. de 2013

PEQUIM (Reuters) - O Primeiro Ministro chinês Wen Jiabao apresentou, na terça-feira, uma estratégia para sustentar o crescimento e reduzir a desigualdade na China que coloca o consumidor no centro das prioridades.

O primeiro Ministro chinês se expressou na abertura da seção anual do parlamento (Assembleia Nacional Popular), depois da qual ele cederá seu cargo de chefe do governo para seu sucessor designado, Li Keqiang. A reunião, que deveria acabar em 17 de março, ratificará a chegada à presidência de Xi Jinping, substituindo Hu Jintao.

"Nós temos de fazer, indefectivelmente, do aumento da demanda interna nossa estratégia de desenvolvimento econômico em longo prazo", declarou Wen Jiabao. "Temos de aumentar a capacidade de consumo das pessoas, manter a estabilidade de suas expectativas de consumo, aumentar sua vontade de consumir, melhorar seu ambiente de consumo e alavancar mais o crescimento por meio do consumo".

Wen Jiabao anunciou que o governo havia fixado para si um objetivo de 7,5% de crescimento para 2013, com um déficit orçamentário de 1.200 bilhões de yuans (148 bilhões de euros), ou seja, cerca de 2% do produto interno bruto, contra 850 bilhões de yuans de déficit em 2012 (1,6% do PIB).

O reequilíbrio de um crescimento alimentado pelo investimento e pela exportação é uma prioridade que Wen Jiabao regularmente demonstra desde sua chegada ao poder há dez anos.

A inquietude é que mais investimentos, que já representam 50% do PIB, um nível considerado preocupante pelo Fundo Monetário Internacional, venham contribuir apenas para a ineficiência do setor público e para prejudicar o ambiente.

Em seu discurso, Wen Jiabao insistiu várias vezes nos danos ecológicos provocados por uma expansão econômica chinesa que repousa, principalmente, na indústria.

"A situação do meio ambiente está afetando o nível de bem-estar da população e também a posteridade e o futuro de nossa nação", declarou.

Enquanto a poluição se torna o assunto principal de debate na opinião pública, a Comissão do Desenvolvimento e da Reforma prevê, em um documento de trabalho, que a China vai se lançar ativamente no desenvolvimento de fontes de energia próprias, com o objetivo de levar a 42,24 milhões de quilowatts, em 2013, a capacidade total elétrica fornecida pela energia hidrelétrica, nuclear e eólica.

Uma das obras prioritárias dos próximos anos é a redução do abismo entre ricos urbanos e pobres do campo. Um amplo plano de urbanização de 40.000 bilhões de yuans (4.930 bilhões de euros) em dez anos pretende atrair 400 milhões de pessoas que moram no campo para as cidades, de uma população total de 1,3 bilhões de habitantes.

O governo espera que 60% da população residam em cidades daqui para 2020, contra 50% atualmente, o que obriga a construção de habitações, estradas, hospitais e escolas para esta nova população.

O fato de que cerca de 158 milhões de trabalhadores migrantes estejam privados do acesso aos serviços públicos básicos é o principal freio à expansão da demanda interna.

Wen preconizou uma reforma do rígido sistema Hukou, que serve para registrar os residentes nas cidades, mas frearia a urbanização da população.

Apesar do segundo lugar na classificação das economias mundiais depois de três décadas de crescimento desenfreado, a China continua a ser um país fortemente desigual, onde 13% da população vivem com menos de 1,25 dólares por dia, segundo o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento.

O país conta com 122 bilionários em dólar, segundo a revista americana Forbes, porém 317 segundo sua concorrente Hurunb Report, o que representaria um quinto dos bilionários do globo.

O aumento das despesas públicas, acrescido do lançamento de grandes projetos de infraestrutura ao longo do segundo semestre de 2012, para um montante total de cerca de 115 bilhões de euros, permitiu limitar, no ano, a redução do crescimento chinês para 7,8%, seu mais baixo nível em treze anos, mas acima do objetivo oficial de 7,5% fixado em março de 2012.

Os investimentos ferroviários são um elemento essencial para sustentar o crescimento e o país deve abrir neste ano 5.200 km de novas vias, especificou a Comissão do Desenvolvimento Nacional e da Reforma em seu documento.

Entre os principais itens de despesa em 2013, o exército figura no alto da lista com uma alta de 10,7% do orçamento da Defesa, chegando a 740,6 bilhões de yuans (91 bilhões de euros). Já faz quase vinte anos que o orçamento chinês da Defesa ultrapassa os 10% de crescimento anual.

"Nós temos de acelerar a modernização da defesa nacional e das forças armadas para reforçar as capacidades militares e de defesa da China”, enfatizou Wen Jiabao em seu discurso. "Decididamente, temos de assegurar a soberania, a segurança e a integridade territorial da China e garantir seu desenvolvimento pacífico", disse. No ano passado, o orçamento militar cresceu 11,2%.

O Ministério da Segurança Interna verá seu orçamento aumentar 8,7% para 769,1 bilhões o qual será superior ao da Defesa pelo terceiro ano consecutivo.

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