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Jornal T
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15 de fev. de 2018
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A antena é para levar vestida

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Jornal T
Publicado em
15 de fev. de 2018

Uma antena têxtil que pode ser incorporada nas peças de vestuário foi desenvolvida por investigadores da Escola Politécnica da Universidade de S. Paulo, no Brasil. Além de melhorar a recepção de redes wireless, pode também funcionar como localizador GPS ou transmitir dados médicos do portador para clínicas ou centros de saúde. Por se tratar de uma antena em tecido pode ser facilmente vestida e funciona com banda larga em frequência de micro-ondas.


A notícia, divulgada pelo jornal da própria universidade. refere que é feita com um substrato de tecido dielétrico, que não conduz corrente eléctrica, e incorpora um radiador feito com tecido condutor para transmitir e receber sinais na faixa de frequências desejada.  A professora Fátima Correra, que coordenou a investigação, explicou o tecido usado no substrato é um denim, por ser um material de fácil acesso e de alta resistividade. Jà o radiador, que é uma parte metálica da antena, utiliza um tafetá de poliéster com 35% de cobre puro, conhecido como PCPTF, sigla em inglês para Pure Copper Polyester Taffeta.

Marcus Grilo, o doutorando em engenharia que desenvolveu os primeiros protótipos, explicou que começou por fazer uma antena de microfita tradicional, com entrada e saída de sinais ligada directamente ao radiador, para validar a tecnologia de fabricação e servir de base para aprimorar aquilo que já era conhecido internacionalmente.

O que propôs foi uma antena de banda larga, para redes sem fio (WiFi e Bluetooth), para funcionar em banda ISM de 2,45 GHz, para aplicações industriais, científicas e militares. “O estudo propõe um circuito de alimentação original para ligar o sinal ao radiador e alargar a banda da antena. Assim, ela liga a frequência desejada em condições habituais de uso nas roupas, curvada e interagindo com o corpo”, explicou o engenheiro.

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