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8 de mar. de 2013
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Algodão: a China ainda reforça "ferozmente" seus estoques

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8 de mar. de 2013

A China estaria atualmente dando continuidade à constituição de seu estoque nacional em um ritmo classificado de feroz pelo ICAC (International Cotton Advisory Committee). O país deverá concentrar 47% dos estoque mundial no fim da estação 2012/2013.



No entanto, o organismo destaca que o ritmo dessas compras agora poderia diminuir, estando o estoque atual avaliado em 8 milhões de toneladas e aproximando-se daqui para frente do nível de demanda doméstica para a matéria-prima branca. "A reserva chinesa de algodão continua a desenvolver-se durante esta estação em um ritmo feroz, com cerca de 6 milhões de toneladas a mais de algodão entre setembro de 2012 e janeiro de 2013", avalia por hora o ICAC.

O estoque foi constituído pela compra das produções nacionais a preços superiores aos praticados no mercado internacional. Estratégia de apoio aos agricultores, cujo efeito perverso é de entorpecer o custo de produção das fábricas de fios locais. Mas a medida protecionista de Pequim tem por objeto, por um lado, a resposta à uma demanda crescente e, por outro lado, a antecipação da baixa aguardada da produção mundial, a partir do momento em que as cotações voltaram a cair depois da espetacular arrancada vista em 2011.

No momento em que os observadores temem uma reprodução deste último cenário, a atitude da China preocupa. Cortando o acesso a seus produtos de algodão, o Império do Meio havia contribuído amplamente para a explosão do preço da matéria-prima, o que havia acarretado, no final, a alta de outras matérias-primas do setor do vestuário.

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