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7 de abr. de 2017
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Amazon é considerada a retalhista do ano

Publicado em
7 de abr. de 2017

Gigante doretalho online, a Amazon foi considerada a retalhista do ano, no World Retail Congress 2017, um dos mais importantes eventos de retalho do mundo que acontece nesta semana em Dubai (Emirados Árabes).

A Amazon foi considerada a retalhista do ano no World Retail Congress 2017 e os próximos passos da gigante mostram que o reinado deve durar. - Foto: Shutterstock


É fácil entender os motivos para a vitória. Considerada retalhista com maior valor de marca do mundo – avaliada em US$ 98 mil milhões, um crescimento de 59% em relação a 2016 – a Amazon segue com investimentos fortes em tecnologia e uma estratégia forte de escalar o negócio geograficamente.

Além do tradicional e-commerce, a gigante de tecnologia tem investido em 'streaming' e produções de séries, tal como Netflix, sem contar na atuação no mercado de serviços corporativos, que já atendem a mais de 200 mil pequenos e grandes negócios.

O grande trunfo da companhia, porém, é o Amazon Prime, serviço de benefícios da companhia, que, segundo estimativas de mercado, já beira os 50 milhões de membros ou mais. O serviço tem impulsionado o crescimento da empresa.

Os próximos passos da Amazon
Há anos, a Amazon causa pesadelos em retalhistas do mundo inteiro. Não contente em ter conquistado o mercado online, a gigante da Internet pode, de fato, usar todo o seu conhecimento tecnológico para concorrer também em lojas físicas. E, de acordo com o jornal americano The New York Times, esse pesadelo pode estar tornar-se realidade.

Uma fonte da Amazon falou ao veículo sobre os planos da empresa (a fonte foi mantida no anonimato porque os planos seriam ainda confidenciais). E, depois de ter anunciado o que pode ser o supermercado do futuro, ela tem planos mais ambiciosos. As informações relatam testes que, se derem certo, podem mudar o modo de operação atual do retalho, já que com o tipo de automação que a empresa promete introduzir, as lojas tradicionais poderiam ser tiradas de sua zona de conforto.

Ao mesmo tempo, investir em lojas físicas em diferentes lugares, a Amazon pode conseguir realizar seus planos de realizar entregas em poucas horas. A empresa está a explorar a ideia de investir em lojas de móveis e eletrodomésticos, produtos que os consumidores relutam em comprar online. A ideia é que as lojas funcionem como grandes showrooms onde as pessoas poderiam conferir os itens pessoalmente, e receberiam os produtos em casa.

Poder tecnológico
Até aí, isso poderia ser facilmente parecido com as lojas já existentes no mercado. Se não estivéssemos a falar da Amazon, claro. A gigante da internet é detentora de grande poder tecnológico e a ideia seria colocar toda essa tecnologia em prática. Assim, os planos incluem o uso de realidade aumentada ou virtual para que os consumidores possam ver como sofás, fogões e outras peças ficariam em suas casas.

Ainda de acordo com o jornal, a Amazon também anda a flertar com um projeto de loja de eletrónicos similar às lojas da Apple. Elas dariam destaque aos devices e serviços da própria Amazon, como o Echo e o serviço de vídeo treaming Prime Video.

Na área de mantimentos, na qual a Amazon até então estava a lutar para se encontrar, a empresa já abriu uma espécie de supermercado onde não são necessários caixas para pagamento e uma espécie de “drive-through para compras”, além de um ponto de coleta de compras diferenciado, ambos em Seattle.

Processos inovadores
É possível que algumas dessas ideias nunca saiam do papel. Grupos dentro da Amazon são sempre encorajados a criar novas ideias (como a entrega por drones, por exemplo). Muitas delas não vão para frente. “Estamos sempre a pensar em novas maneiras de atender ao consumidor, mas pensar é diferente de planejar”, disse Drew Herdener, um porta-voz da empresa, ao The New York Times.

Apesar do imenso sucesso da Amazon na internet, a empresa já percebeu que há muitos produtos que os consumidores preferem comprar pessoalmente. Especialmente no setor alimentício: as pessoas gostam de ver as frutas e os vegetais que estão a comprar. Por isso, a Amazon patinou no segmento. Assim, a empresa voltou atrás em afirmações prévias de que estava satisfeita com o e-commerce, e tem investido em novas ideias.

Fonte: Portal NOVAREJO

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