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Reuters API
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
17 de abr. de 2018
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Amazon negocia entrega no Brasil com Azul

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Reuters API
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
17 de abr. de 2018

A Amazon está a negociar com a companhia aérea brasileira Azul para viabilizar a entrega das suas mercadorias no país, disseram duas fontes com conhecimento sobre o assunto à Reuters. Este é mais um sinal que mostra que a retalhista americana tem planos ambiciosos na maior economia da América Latina.



As negociações com a Azul, que atende mais de 50% dos aeroportos brasileiros que o seu rival mais próximo, são um forte sinal de que a Amazon está a alinhar a distribuição para vender os seus produtos diretamente aos consumidores em todo o país.

Isto também mostra que a empresa americana de e-commerce está a levar à sério a superação dos notórios desafios logísticos do país, incluindo estradas de má qualidade, problemas de segurança e um território maior do que o dos Estados Unidos. Representantes da Azul não quiseram falar sobre o assunto e a Amazon disse não comentar "boatos ou especulações".

O retalhista online sediado em Seattle tem entrado lentamente no mercado altamente competitivo de comércio eletrónico do Brasil, começando com as vendas de livros eletrónicos em 2012, acrescentando livros físicos dois anos depois e oferecendo vendas terceirizadas de produtos eletrónicos a partir de outubro do ano passado.

O comércio eletrónico corresponde a cerca de 5% do mercado retalhista brasileiro, que movimenta cerca de 300 mil milhões de dólares, cerca metade da participação nos Estados Unidos. No entanto, as vendas online duplicaram em quatro anos no Brasil e devem crescer a um ritmo de dois dígitos nos próximos anos.

Atualmente, a Amazon depende de fornecedores terceirizados para enviar os seus próprios produtos vendidos no seu site brasileiro, mas isso parece estar a mudar. Em fevereiro, a Reuters informou que a Amazon estaria à procura um depósito de 50 mil metros quadrados para arrendar nos arredores de São Paulo, portanto o retalhista poderá fazer o armazenamento e distribuição internamente.

Em março, a Reuters informou que a empresa se reuniu com uma série de fabricantes em São Paulo para discutir planos para fazer stock e vender produtos diretamente. Essas notícias derrubaram as ações dos concorrentes brasileiros de e-commerce, como Magazine Luiza SA e B2W Companhia Digital SA. O MercadoLibre Inc também enfrentou a Amazon de igual para igual no México e no Brasil.

Através da parceria com a Azul, a Amazon obteria acesso imediato a uma rede de mais de 100 aeroportos no Brasil, o que implica que as suas ambições iriam muito além da metrópole de São Paulo. A Azul conquistou uma participação de 18% do mercado brasileiro de viagens aéreas no Brasil ao longo da última década, transportando jatos regionais e aviões turboélice em cidades mais pequenas, que até então não eram atendidas por outras operadoras.

A divisão de carga da Azul, a Azul Cargo Express, está a aproveitar o excesso de capacidade de carga nos seus voos para oferecer entrega rápida a locais que vão desde cidades pequenas da Amazon até os principais centros metropolitanos do Brasil.

A empresa oferece transporte para mais de 3.200 municípios, além de um serviço de e-commerce especializado, conhecido como Azul Cargo E-Commerce. O hub da Azul, o Aeroporto Internacional de Viracopos, fica a cerca de 45 minutos de distância de carro do armazém que a Amazon estaria interessada, na região noroeste de São Paulo.

As fontes, que pediram anonimato, já que as negociações são confidenciais, não informaram em que estágio estão as negociações, nem disseram se o retalhista também abordou os concorrentes da Azul.

As companhias aéreas que competem com a Azul Cargo Express incluem a Latam Airlines Group SA e Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA. Nenhuma comentou o assunto.

Na semana passada, a Azul anunciou que arrendou duas aeronaves de carga da Boeing "para apoiar o rápido crescimento da sua unidade de negócios de carga”.

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