Ambassador aposta em camisas e polos anti-nódoas

A Ambassador Portugal desenvolveu uma peça de roupa anti-nódoas para homem e criança que une o tecido tradicional com a nanotecnologia. O projeto necessita de 40 mil euros para se consumar e arrancar a produção. A campanha de crowdfunding decorre até ao final do mês de agosto.

Os homens de negócios são o público-alvo e a Ambassador Portugal desenvolveu assim um conceito em que a nódoa de café e de vinho deixam de ser um problema. O uso de algodão pima nas camisas e algodão pique nos polos tem como ponto convergente a resistência aos odores e nódoas. Estas matérias naturais fundem-se com a nanotecnologia e essa é a “principal novidade”, segundo a CEO da Ambassador, Rita Dinis.  A nanotecnologia contribui para a poupança de água, visto que há menos necessidade de lavagem, e aumenta a duração média da roupa. É impregnada e aumenta a respirabilidade do tecido.

Neste momento, os países com maior recetividade ao produto são os EUA, Itália, Canadá e Espanha. Apesar de em Portugal não haver muito mercado, será também uma aposta. Rita Dinis sublinhou ao T Jornal a boa recetividade do produto nas demonstrações, no qual é reconhecida a qualidade.

Apesar da vontade e dos apelos para criar uma loja física é no digital a principal aposta da recém-criada Ambassador que fez uma parceria recente com a Tailor It. Deste modo, aumentou a qualidade do serviço online e é dada a oportunidade ao cliente de escolher de forma mais criteriosa um artigo.

As camisas podem custar 99 euros e os polos estão à venda por 69 e o seu desenvolvimento já valeu um investimento de 15 mil euros por parte da Ambassador Portugal. A validação no mercado com a campanha de financiamento será fundamental para as camisas e polos serem produzidos em Portugal e a empresa portuguesa já angariou 35% do objetivo.