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23 de jan. de 2013
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Após um estudo mundial, a Invista (Lycra) lança duas novas normas para o underwear

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23 de jan. de 2013

Foto: ©2012 Cueca promocional concebida em Pull-In com a tecnologia Lycra FreeFit®

O grupo Invista, proprietário da Lycra e da Cordura, conduziu um estudo mundial com 4.000 mulheres e homens. Para responder melhor às expectativas e resolver a ausência de norma coerente, a Invista lança, no final, duas novas normas: Lycra Intimate para às malhas e Lycra FreeFit para as roupas íntimas masculinas.

Segura de sua autoridade em matéria de fibras e polímeros, a Invista propõe assim às marcas duas novas etiquetas de qualidade. E, pela primeira vez, a Invista desmembra esta nova oferta em duas assinaturas distintas, femininas e masculinas.

Designações que tomarão lugar nos produtos válidos por meio de etiquetas específicas. Para popularizar essas novas assinaturas, a Invista está trabalhando atualmente com marcas líderes de diferentes mercados. Além disso, todas as marcas que desejam desenvolver a Lycra Intimate e FreeFit podem submeter seus produtos aos novos equipamentos de testes instalados em quatro laboratórios da Invista.

"Descobrimos que não há nenhuma norma real em vigor, exceto normas muito variáveis instauradas pelas marcas", explica à Fashionmag.com o Underwear global segment leader da Invista, Kim Chi Phung. "A duração dos testes de alongamento vai, por exemplo, de um a trinta minutos de acordo com as empresas. Na verdade, definir nossos próprios padrões possibilita colocar a barra num ponto mais alto. Dessa forma, nós nos debruçamos sobre 7 critérios, lá onde as normas existentes se limitam a 3 ou 4. Estamos indo além das propriedades elásticas, levando em conta também o impacto emocional do material, a responsabilidade, o encolhimento e o alongamento do tecido..."

As duas assinaturas foram escolhidas por um painel de consumidores americanos, chineses, brasileiros, britânicos, alemães, italianos e franceses, em função de sua receptividade às diferentes etiquetas e nomes propostos.

Previamente, um amplo estudo de suas expectativas foi efetuado para identificar as diferentes tipologias de compradores, definido, de um lado, pela abertura à inovação e, de outro, pelo apego prático ou emocional da roupa íntima.

Mais da metade dos compradores se interessam pelo material

É evidente que são, principalmente, homens que reivindicam um apego emocional às suas roupas íntimas. O público "Héritage", que partilha esse traço com uma abordagem muito conservadora da roupa íntima, representa 49% dos compradores homens e 26% das mulheres. Em compensação, o público "Chic & cool", que mistura o emocional e a abertura à inovação, compreende 14% do mercado masculino e 26% do mercado feminino.

Em contraponto ao aspecto emocional, o aspecto prático seria mais um traço feminino. Uma praticidade misturada com abertura à inovação para 32% das mulheres e 12% dos homens. Ao mesmo tempo, 16% das mulheres e 25% dos homens privilegiam roupas íntimas práticas e conservadoras/tradicionais em sua concepção.

A pesquisa da Invista permite, no final, identificar as principais expectativas em matéria de roupas íntimas: o conforto, para 54% dos homens e 62% das mulheres; a roupa, para 45% dos homens e 57% das mulheres e a qualidade global para 40% dos homens e 49% das mulheres. Quanto aos materiais, 56% dos homens e 63% das mulheres gastam tempo lendo a etiqueta dos produtos. E, além disso, fica claro que o algodão e os materiais naturais são muito procurados, com 70% do painel, diante da fibra Lycra (30%), o spandex ou o elastano.

"No âmbito de novas normas, procuramos definir qual é a base universal que reúne as expectativas dessas diferentes categorias", explica Kim Chi Phung. A primeira marca a desenvolver o fruto deste novo padrão é Michael Kors, cujos produtos relacionados estão sendo oferecidos desde dezembro nos grandes magazines da América do Norte.

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