Estela Ataíde
14 de mar. de 2018
Barómetro AORP: setor da joalharia, ourivesaria e relojoaria atravessa momento promissor
Estela Ataíde
14 de mar. de 2018
O “Barómetro do Setor de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria – 2º semestre de 2017”, feito pela Sigma Team Consulting, SA para a AORP - Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal, revela que o “setor da joalharia, ourivesaria e relojoaria português atravessa um momento bastante promissor”, tanto devido a um último semestre de 2017 “bem conseguido”, como pela “confiança depositada no semestre que se avizinha”.
No documento, resultante das respostas de um inquérito online direcionado aos players do setor da joalharia, ourivesaria e relojoaria (J&O&R), pode ler-se que as principais inquietações no 2º semestre de 2017 foram “as dificuldades de cobrança [20%], o preço das matérias-primas [20%], a política fiscal [30%] e a concorrência desleal [23%]”. Entre as respostas das empresas a este contexto destaca-se “a intenção de procederem à incorporação de diamantes e de outras pedras preciosas na produção [37%] e apostarem em políticas de comunicação, marketing e imagem [63%] e na criação/lançamento de novos produtos”.
No que diz respeito à expansão internacional, o barómetro mostra que, embora apenas 31% das empresas tenha uma orientação exportadora, 57% revela predisposição para entrar em novos mercados, destacando-se entre estes os mercados espanhol, francês e norte-americano.
No que diz respeito à atividade, o barómetro revela que as empresas de J&O&R se encontram a desenvolver estratégias que convergem na aposta em quatro tipologias de atividades: fabrico de artigos de ourivesaria e/ou de joalharia (30%); incorporação de diamantes e de outras pedras preciosas na produção (36,7%); comércio por grosso de artigos de ourivesaria e joalharia (26,7%) e comércio a retalho de artigos de ourivesaria e joalharia (23,3%). As atividades ligadas à relojoaria, em geral, parecem não atrair as empresas do setor e as empresas respondentes parecem também desinteressadas no fabrico de filigrana (60%) e de bijuterias (80%).
Quanto ao início deste ano, o documento revela que “o 1º semestre de 2018, à semelhança do 2º semestre de 2017, ficará marcado pelo sentimento de bonança”: 93,3% das empresas preveem um aumento da faturação face ao período homólogo, em 40% dos casos as empresas admitem a necessidade de contratar trabalhadores e em 90% dos casos é expectável um incremento do volume de negócios internacional direto.
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