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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de jul. de 2018
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5 Minutos
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Burberry está otimista após o anúncio de seus resultados trimestrais

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de jul. de 2018

A Burberry se mostrou particularmente otimista na quarta-feira, ao anunciar os resultados obtidos no primeiro trimestre de seu ano fiscal. A empresa reafirmou sua intenção de lançar novos produtos em um ritmo cada vez mais acelerado, ao mesmo tempo em que revê a sua estratégia "see now, buy now". A marca de luxo também ressaltou que está fazendo um "progresso contínuo" na execução de seu novo plano estratégico, e que suas vendas comparáveis ​​aumentaram 3% no último trimestre - apesar de terem permanecido estáveis em uma base comparável.


Burberry


Embora os números geralmente sejam o mais importante, nesse comunicado, o destaque foi o anúncio de uma nova estratégia para atrair os consumidores, graças à “lançamentos mais frequentes e por vezes inesperados de novos produtos”.

Mas será que isso significa que a empresa está se retirando de vez do modelo "see now, buy now” (no qual os produtos são disponibilizados para venda imediatamente após a apresentação no desfile), do qual foi a pioneira há alguns anos? Sim e não. Em uma teleconferência, após o anúncio dos resultados, a CFO Julie Brown disse que a empresa seguirá um “novo modelo” com lançamentos mais frequentes, particularmente benéficos para a sua visibilidade, que serão feitos em paralelo à coleção principal, que será apresentada com alguns meses de antecedência.

Julie Brown disse que a coleção que será apresentada por Riccardo Tisci em setembro incluirá também alguns produtos que serão lançados imediatamente - mas grande parte deles só chegarão às lojas em fevereiro. Talvez seja compreensível pois, embora o "see now, buy now” gere um enorme interesse, ele ainda encontra o mesmo problema que as coleções “tradicionais”: a empolgado não dura muito.

“Riccardo está trabalhando atualmente em uma coleção-cápsula de edição limitada como parte de sua coleção de estréia para a Burberry, e ela estará disponível em uma série de lançamentos instantâneos em setembro”, declarou Julie Brown. “Há um movimento em direção à um ciclo de entrega fluido e criativo, uma nova maneira de dialogar com nossos clientes. Teremos mais lançamentos periódicos de produtos, o que será mais empolgante”.

Nesse quesito, é possível dizer que o luxo está seguindo um modelo de sucesso criado pelo varejo de massa, cuja ideia era de associar o entusiasmo instantâneo à coleção principal, para estimular as vendas. 

Na quarta-feira, a Burberry também confirmou que, além das peças "instantâneas" da coleção inaugural do estilista Riccardo Tisci, a altamente antecipada colaboração com Vivienne Westwood, que promete "modelos icônicos revisitados" será lançada em lojas selecionadas em dezembro. E parece que haverá outras iniciativas como essa no futuro.

Em maio, durante o anúncio dos resultados da Burberry, o CEO Marco Gobbetti ressaltou que entregar a coleção de uma vez só não dá muitos motivos para o cliente voltar à loja, e que é importante estimular o consumidor oferecendo novos produtos.

Enquanto isso, na quarta-feira, Gobbetti disse estar "satisfeito com o progresso" e que "a equipe abraçou a visão criativa de Riccardo e eles estão trabalhando bem juntos, enquanto se preparam para a coleção de estreia em setembro, o próximo passo na jornada da empresa”. Gobbetti fez uma  observação claramente otimista dizendo que, embora ele saiba que "levará tempo para alcançar as ambições, o progresso até o momento e a energia dentro e ao redor da empresa dá confiança para o futuro”.

OS NÚMEROS

Então, o que exatamente aconteceu no último trimestre, ou seja, nas 13 semanas até o dia 30 de junho? Bem, além do aumento nas vendas em 3%, a receita de varejo também subiu 3% à taxas de câmbio constantes. Apesar de terem permanecido quase estáveis em dados comparáveis, passando de 478 milhões para 479 milhões de libras. E enquanto o aumento de 3% foi saudado como um bom resultado, ele ficou abaixo do crescimento de 4% do período registrado no ano passado.

A região Ásia-Pacífico teve um crescimento de 5%, bem como a China continental, Hong Kong, Coréia e Japão, que “se beneficiaram do aumento nos gastos dos consumidores chineses em destinos turísticos da região”.

A região Europa/ Oriente Médio/ Índia/ África teve um percentual mais baixo, devido à uma “demanda turística menor, que impactou tanto o Reino Unido quanto a Europa Continental, enquanto o Oriente Médio permaneceu fraco devido à fatores macroeconômicos”.

Na continente americano, as vendas aumentaram em cerca de 7-8%, uma tendência mantida desde o quarto trimestre do ano fiscal de 2018, graças ao aumento do fluxo de visitantes nas lojas dos Estados Unidos.  


Burberry


A Burberry informou que observou um "forte" crescimento no digital, sendo liderado pela Ásia-Pacífico, com o celular sendo hoje o maior canal digital. A empresa explicou que registrou um "desempenho sólido no varejo ao longo de um período de transição" que parece ter sido ajudado por suas novas iniciativas.

A marca britânica expandiu sua flagship de Dubai, e fechou duas lojas como parte de sua estratégia em focar nos localizações mais luxuosos. Ela abriu pop-ups para mostrar suas novas bolsas em Pequim, Dubai, Nova York e Seul, e concluiu o lançamento global de uma nova ferramenta digital de apoio ao cliente, que visa fornecer um atendimento superior.  Outra novidade importante foi a colaboração com a Farfetch. Marco Gobbetti afirmou que ela “superou as expectativas”.

A empresa também informou que o crescimento no primeiro trimestre foi "liderado por clientes locais e clientes importantes", e que as bolsas recém-lançadas, como a Belt e a D-ring "tiveram bom desempenho, o que é um sinal positivo para a transformação de sua oferta de artigos em couro”.

E, considerando que a Burberry é mais especializada em outerwear do que em artigos em couro, outro ponto encorajador foi o aumento nas vendas de suas roupas de chuva no primeiro trimestre "com destaque para Car Coats e a gabardine tropical sazonal". As versões atualizadas de seus trench coats estão atualmente disponíveis em mais de 80 lojas e, segundo a companhia,"os clientes estão respondendo bem à oferta de um guarda-roupa mais completo e variado”.

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