C&A Europa revoga quatro membros do seu comité executivo

Num contexto caótico, a marca holandesa C&A racionaliza radicalmente a sua gestão na Europa e anuncia a supressão de quatro dos sete postos do seu comité executivo. A medida, em vigor desde 1 de outubro, representa uma maneira de fazer tábua rasa para poder fazer mudanças na estrutura mais rapidamente.

"Uma empresa que quer tomar decisões mais rapidamente, agir de forma mais eficaz e ser mais ágil, necessita de uma administração eficiente, com responsabilidades claras e uma hierarquia horizontal", afirmou o CEO da C&A Europa desde agosto de 2017, Alain Caparros.
 
O responsável, que passou pela Yves Rocher, Aldi e Rewe, mantém o seu cargo e vai permanecer no conselho de administração apoiado por Martijn van der Zee, diretor da Cadeia de Abastecimento, e Tjeerd van der Zee, diretor de Operações e Finanças. Andreas Seitz, diretor de Recursos Humanos, reforma-se; enquanto Bart Brenninkmeijer, diretor de operações para França, Bélgica, Holanda, Espanha e Portugal, assumirá responsabilidades no conglomerado Cofra, propriedade da família fundadora da marca, da qual é um dos descendentes. Além disso, Frank Beeck, que foi diretor de operações para a Alemanha, Suíça, Áustria, Europa Central e de Leste e Itália, deixa a empresa, assim como o diretor de marketing Manfred Mandel.

De acordo com a agência de imprensa DPA, a C&A pretende destacar-se no meio de uma oferta de moda pletórica, explorando a ideia das lojas com descontos têxteis. A sua gama de preços baixará ainda mais, mas haverá também um segmento de alta gama. A sua oferta também se ampliou em França, com a chegada de uma coleção dedicada ao universo do lar. Sem divulgar completamente os seus números, a empresa, que possui um total de 1.500 lojas em 18 países europeus, declarou no início do ano ter registado vendas comparáveis com um crescimento de 4% em 2017 em solo europeu.