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Estela Ataíde
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14 de jun. de 2018
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Carven: procura por investidor ou comprador intensifica-se

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Estela Ataíde
Publicado em
14 de jun. de 2018

Quem irá salvar a Carven? No final de maio, a marca de moda francesa, fundada em Paris, em 1945, entrou com um pedido de falência, e agora o tribunal determinou que a empresa fosse colocada em recuperação judicial. Simultaneamente, é iniciada uma procura ativa por investidores para financiar o renascimento da marca, ou até mesmo de um comprador que possa garantir o futuro da Carven.


Carven - outono-inverno 2018 - Moda feminina - Paris - © PixelFormula


Na verdade, se a oferta de resgate se apresentasse como a melhor opção, especialmente para os 103 funcionários da marca feminina, o tribunal poderia optar diretamente por uma venda e não por um plano de continuação. A situação é efetivamente complicada: o mais recente volume de negócios conhecido é de 21 milhões de euros a 31 de março de 2017, para uma perda operacional de 5,5 milhões de euros.

A marca tem enfrentado dificuldades desde a saída, em 2014, de Guillaume Henry, o criador que reavivou a sua popularidade, e está atualmente a tentar encontrar um novo fôlego sob a batuta do suíço Serge Ruffieux, chegado no ano passado. O modelo de negócios da Carven é 85% baseado nas vendas por atacado, mas a marca conta também com seis lojas em França e uma em Londres.

A missão de encontrar financiadores para o plano de recuperação que deverá ser implementado foi confiada ao administrador Maître Rousselet. Desde o início do mês já terá havido algumas demonstrações de interesse, mas ainda é cedo para falar em ofertas. As propostas para uma aquisição parcial ou total serão apresentadas até 9 de julho e o tribunal deverá tomar uma decisão sobre o caso até ao final de julho ou, o mais tardar, em agosto.

Desde 2016, a Carven é detida em dois terços pelo fundo Bluebell, de Hong Kong, que poderá, portanto, estar de saída. A marca ainda é administrada pela dupla formada por Sophie Rougemont, presidente indicada pelo acionista maioritário no momento da aquisição, e Henri Sebaoun, ex-acionista maioritário e atualmente diretor geral. A atividade da marca continua até ao veredito, previsto para este verão.

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