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Novello Dariella
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16 de set. de 2018
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Chanel reorganiza-se e transfere algumas funções do grupo de Nova Iorque para Londres

Traduzido por
Novello Dariella
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16 de set. de 2018

A maison Chanel informou na sexta-feira (14) que transferiu recentemente algumas funções globais do grupo, até então com sede em Nova Iorque, para Londres, sede da holding Chanel Limited. Numa declaração à AFP e em resposta a uma informação da BBC, a maison independente criada por Coco Chanel em 1910 e propriedade dos irmãos Wertheimer anunciou que "simplificou e racionalizou a estrutura da empresa com a criação da holding Chanel Limited, localizada em Londres".


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Para racionalizar e simplificar, "a maioria das funções globais da empresa que eram até ao momento baseadas em Nova Iorque, foram transferidas para Londres", declarou a Chanel. Esta movimentação de equipa diz respeito a cinquenta funcionários que ocupam funções globais do grupo (Recursos Humanos, Jurídico, RSE, Finanças …), "dos 20 mil funcionários da Chanel no mundo".

Isto não significa que os escritórios da Chanel em Nova Iorque vão fechar. Estes continuarão a ser a sede das operações nos Estados Unidos, abrigando a equipa dedicada às atividades do grupo no continente. Além da marca Chanel e seus derivados moda, beleza e perfumes, o grupo detém também a marca Erès e várias empresas artesanais e de métiers d'art que contribuem para o fabrico de seus produtos sob o guarda-chuva Paraffection.

"Desde o verão de 2017, e como anunciado em junho passado durante a apresentação dos nossos resultados anuais, a Chanel Limited é a holding da maioria das entidades da Chanel", disse a empresa à AFP, acrescentando que "historicamente, essas entidades pertenciam a diferentes holdings".

A empresa, que é conhecida mundialmente pelas suas carteiras acolchoadas e pelo seu perfume No. 5, e cujas coleções são desenhadas por Karl Lagerfeld, raramente divulga os seus resultados financeiros, mas publicou em junho deste ano que, em dezembro de 2017, a sua holding Chanel Limited registou uma faturação de 9,6 mil milhões de dólares, ou cerca de 8,3 mil milhões de euros. O seu lucro operacional foi de 2,7 mil milhões de euros, enquanto o seu fluxo de caixa livre chegou a 1,6 mil milhões.

Com vendas de 8,3 mil milhões para o grupo, em grande parte graças à marca Chanel, a maison da Rue Cambon está lado a lado com a Louis Vuitton, que pertence ao grupo LVMH, como "a marca de luxo líder mundial”. Os analistas do setor estimam que o seu volume de negócios seja superior aos 8 mil milhões.

Redação com AFP

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