Publicado em
17 de abr. de 2014
17 de abr. de 2014
China: greve sem precedentes em um fornecedor da Adidas e Nike
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17 de abr. de 2014
17 de abr. de 2014
Uma parte da fábrica de calçados Yue Yuen, situada em Dongguan, ao norte de Hong Kong, está com os braços cruzados desde o início da semana. Os grevistas, que podem chegar a 30.000 ou 40.000, segundo fontes, querem que os pagamentos dos encargos sociais sejam reestabelecidos.
Pode se tratar da mais ampla greve chinesa dos últimos anos, para a organização China Labor Watch. O conflito não trata dos salários, que aumentaram no últimos anos. Os operários pedem principalmente que os pagamentos do seus encargos sociais sejam baseados no salário real e não mais no salário mínimo obrigatório. Uma prática que os priva da cobertura médica à qual poderiam aspirar.
A direção da empresa estaria a comprometer-se a regularizar os pagamentos daqui para fins de 2015. Segundo os operários, o acordo teria sido rejeitado porque nenhum líder do movimento se destacou com medo de represálias. Na realidade, a imprensa local mantém silêncio sobre as manifestações, e as raras informações e imagens circulam por meio de ONGs e pela rede social chinesa Weibo. A China Right Watch aponta que a polícia já teria prendido manifestantes várias vezes.
A Yue Yuen trabalha para as marcas Nike, Adidas, Puma, Reebok, Converse, New Balance, Timberland, Asics e outras. A empresa gerou no ano passado um volume de negócios de 7,580 milhões de dólares, apresentando uma alta de 4,1%, e lucro de 430 milhões de dólares.
Imagem e Vídeo: Divulgação
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