Estela Ataíde
5 de fev. de 2018
Compras online em Portugal atingiram os 4,6 milhões de euros em 2017
Estela Ataíde
5 de fev. de 2018
O e-commerce está em franco crescimento em Portugal. Em 2017, dos 73% de portugueses que utilizam a internet 36% fizeram compras online, um crescimento significativo face aos 13% registados em 2009, e o volume de vendas atingiu os 4,6 milhões de euros, revelam os dados da última edição do Estudo da Economia Digital em Portugal, desenvolvido pela ACEPI em parceria com a IDC.
O mesmo documento adianta ainda que se espera que a percentagem de portugueses a fazer compras online chegue aos 59% em 2025, catapultando o volume de vendas para 8,9 milhões de euros, quase o dobro dos números registados no ano passado e cerca de cinco vezes acima do que foi apurado em 2009, quando começou a ser feita esta análise.
Apesar da crescente adesão ao comércio eletrónico, a ACEPI revelou eu apenas 27% das empresas fizeram compras online em 2016. “Vivemos um momento crucial de viragem, onde empresas portuguesas têm no comércio eletrónico uma excelente oportunidade para endereçarem mais facilmente um mercado de proporções incomparáveis, que poderá alterar de forma decisiva o equilíbrio da balança comercial digital a favor de Portugal”, alerta Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI.
O estudo revela também que o comércio eletrónico mudou consideravelmente nas últimas décadas, com o crescimento do número de utilizadores, o acesso através do smartphone e a mudança dos hábitos de compra. “Os clientes já fazem cada vez mais showrooming – entrar na loja física e depois comprar online. E o inverso também é verdadeiro, com o webrooming, em que pesquisam online e compram na loja”, explica Alexandre Nilo Fonseca, adiantando que é importante que, num futuro próximo, as lojas tenham a capacidade de conjugar as duas tendências para captar mais utilizadores e garantir a fidelização.
“Conteúdo, comércio, comunidade, contexto, personalização e pesquisa vertical serão as palavras chave do e-commerce em 2018”, garante o responsável da ACEPI. “Além do novo perfil emergente dos consumidores 4.0, que se irá consolidar de forma mais acentuada em 2018, o e-commerce irá também refletir a rápida transformação digital, dominada pela cloud, pelo mobile, pela big data e pelas redes sociais, que está a ocorrer de forma transversal em toda a economia e onde os aceleradores tecnológicos da inovação, tais como o IoT, a IA, a Realidade Virtual e o Block Chain, têm um papel cada vez mais relevante”, conclui.
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