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5 de set. de 2017
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Confiança dos portugueses atinge níveis sem precedentes

Publicado em
5 de set. de 2017

Dados do relatório internacional da Nielsen “Estudo Global de Confiança dos Consumidores” indicam que o Índice de Confiança dos Consumidores Portugueses subiu 17 de pontos no segundo trimestre de 2017, atingindo 82 pontos, o valor mais alto alguma vez registado em Portugal.

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O relatório da empresa global de gestão de informação, que mede a confiança dos consumidores em todo o mundo, revela ainda que a Europa alcançou 85 pontos, sendo que os níveis de confiança dos consumidores portugueses superam os registados em países como França (75), Rússia (70), Finlândia (702), Itália (58) e Grécia (52).

O inquérito, referente ao segundo trimestre de 2017, revela que 51% dos portugueses considera que o país já não se encontra em recessão económica – no período homólogo esta era a opinião de apenas 26%. O otimismo nacional é superior à média europeia, visto que 59% dos europeus acredita que o seu país está em recessão.

Os portugueses estão igualmente positivos no que diz respeito às perspetivas profissionais e financeiras: 34% têm boas perspetivas de situação profissional para os próximos 12 meses (subida de 20pp face ao período homólogo) e 42% estão confiantes com a situação financeira (crescimento de 13pp).

O otimismo reflete-se nas intenções de consumo, sendo que 30% (mais 10pp do que no ano passado) dos consumidores nacionais consideram que o próximo ano será propício para compras.

Ana Paula Barbosa, retailer services director da Nielsen Portugal, explica que “com mais confiança e disposição para comprar, o shopper procura agora mais produtos de qualidade e que ofereçam uma experiência inovadora”. “Cresce a conveniência, cresce a saúde e beleza, cresce o premium”, completa.

Apesar do otimismo, o esforço de poupança mantém-se, sobretudo na aquisição de vestuário (50%), em despesas do lar como gás e eletricidade (52%) e na escolha de marcas de distribuição (45%). Os portugueses continuam também a poupar em entretenimento fora de casa, embora este valor tenha descido dos 54% em 2016 para 48% em 2017. Com o dinheiro poupado após o pagamento de despesas, 45% optam por fazer poupanças.

Digna de nota é ainda a preocupação nacional com o terrorismo, que surge na quarta posição das preocupações dos portugueses (20% contra os 8% de 2016). A preocupação principal dos consumidores é o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. No cenário europeu o terrorismo está também no topo das preocupações, juntamente com as questões relacionadas com a saúde.

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