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19 de mai. de 2016
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Consumo: confiança comprovada no 1.º trimestre

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19 de mai. de 2016

O primeiro trimestre exibe uma confiança estável entre os consumidores mundiais. De um índice 100, marcando a 'linha de otimismo', o mercado global exibiria assim uma pontuação de 98, com preocupação amplamente compartilhada em relação ao emprego, mas também sobre o terrorismo na Europa.

New West End Company


O barómetro internacional sobre a confiança dos consumidores, preparado pela Nielsen, mostra sem surpresa uma diferença significativa entre a Europa e os Estados Unidos. Estes últimos exibem uma pontuação de 110, mantendo-se acima da linha média pelo nono trimestre consecutivo. Um otimismo que se traduz tanto por finanças pessoais (68%) e intenções de compra imediata (56%) como por busca de emprego (52%).
 
Por outro lado, a Europa exibe resultados contrastantes. Reino Unido e Alemanha apresentam, ambos os países, uma pontuação de 97, em avanço de 4 e 1 pontos respetivamente. De outro modo, França sofre uma queda de 10 pontos percentuais, indo a 64, e Itália cai 2 pontos, indo a 59. Já Espanha e Portugal permanecem, por seu turno, estáveis em níveis baixos, com pontuações respetivas de 74 e 71. Já a Bélgica, este trimestre atingida pelos ataques de Bruxelas, é marcada por recuo de 4 pontos, alcançando uma pontuação de 82.

"As preocupações quanto ao terrorismo pesaram muito na Europa e pode ser um entrave à confiança dos consumidores, bem como as preocupações sobre uma possível Brexit, apesar do forte crescimento do PIB europeu ao longo do primeiro trimestre de 2016", para a vice-presidente da Nielsen, Louise Keely. "A porcentagem dos consumidores preocupados atinge novos picos em França (35%), em Alemanha (32%) e em Itália (22%). No Reino Unido, o terrorismo preocupa 22% das pessoas inquiridas, ou seja, uma queda de 10 pontos em relação ao trimestre anterior".
 
Na Ásia, a China exibe uma pontuação de 105, em recuo de 2 pontos percentuais em razão de uma inquietude crescente em relação ao emprego. Hong Kong cai, por sua vez, 11 pontos, indo a 88, e o Japão, 6 pontos, alcançado os 73, por razões similares. Em Índia, a confiança, por outro lado, é de 134 e de 117 em Indonésia, com avanços respetivos de 3 e 2 pontos. Otimismo compartilhado em uma menor medida pelas Filipinas (119) e pelo Vietname (109).
 
No Médio Oriente, a confiança mantém-se apesar de recuo sensível, uma vez que os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita sofrem quedas respetivas de 4 e 2 pontos, exibindo ambos os países pontuações de 104. A África do Sul, por sua vez, é vítima de um recuo de 7 pontos, tendo uma pontuação de 75.
 
Na América do Sul, o Brasil sofre uma contração de 2 pontos, indo a 74, em razão das preocupações em relação ao emprego. A queda é mais dura para a Argentina e Colômbia, que passam por recuos respetivos de 13 e 11 pontos, com pontuações respetivas de 75 e 83.

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