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6 de out. de 2016
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Desfiles de Paris: As esculturas vivas da Kenzo

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UseFashion
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6 de out. de 2016

A cada temporada vemos as marcas desenvolverem uma preocupação maior com o fato de ir além dos desfiles, criando conceitos que expressem suas apostas em cenários e performances. Essa proposta, já apresentada por Philipp Plein, Chanel, Mary Katrantzou e Anya Hindmarch, foi seguida também pela irreverente Kenzo.

Espetáculo Kenzo - Primavera-Verão 2017 - Paris - Foto: Agência Fotosite

 
Para seu verão 2017-18, o desfile teve como palco o Cité de l'Architecture et du Patrimoine, museu parisiense com foco em arquitetura e monumentos, sejam eles antigos ou novos. Para entrar nesse clima, a dupla de designers Carol Lim e Humberto Leon contaram com um grupo de modelos que serviram de estátuas vivas, compondo a ambientação do espaço.
 
Nus ou vestidos com peças básicas, os manequins foram pintados para representar o aspecto de gesso. Como complemento, membros do corpo apareceram estendidos ou em tamanhos ampliados, tornando o conceito ainda mais surreal.

Kenzo - Primavera-Verão 2017 - Womenswear - Paris - © PixelFormula

 
Na passarela, referências militares e artísticas dividiram a atenção do público. Em ambos os casos, modelagens ampliadas foram ressaltadas em produtos como blusas, calças, saias e T-shirts. Em evidência nas superfícies, bolsos amplos e estampas digitais ganharam importância na composição dos modelos, junto com uma cartela de cores variada.

Vale destacar também a presença de brilho por meio de superfícies metalizadas e paêtes. Nesses casos, um visual jovem voltado à moda festa foi explorado. Aqui, os comprimentos se tornam encurtados, ao passo que volumes localizados e recortes surgem como forma de ornamentação.

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