Desfiles de Paris: na Hermès, uma criação de espírito livre

A criadora Nadège Vanhee-Cybulski não tem medo de tomar liberdades com os códigos da Hermès, transformando, por exemplo, uma camisa de seda com clássicos motivos de chaves e brasão de armas em um audacioso patchwork.

Trata-se de um estilo que vive com seu tempo e reinterpreta o conjunto dos couros da label – utilizando tendências contemporâneas, a começar por espessas peles reutilizadas, multicores impertinentes e técnicas mistas. Tome, como exemplo, este delicioso casaco bomber: uma reunião de camurça, pele de carneiro reutilizada e caxemira com finas riscas sortida com laços e fechos high-tech.

Acrescentando à aparência 'smart casual', as modelos surgiram vestidas de gorros de tricô Ali McGraw, tendo seus pescoços ornados com colares de ouro fino. Curiosamente, em sua coleção anterior de primavera, Nadège Vanhee-Cybulski tinha se esforçado para desenvolver roupas de trabalho fáceis de serem usadas. Ao passo que, para o inverno de 2018, ela se interessou mais pelo lazer – assim é com seus vestidos florais que farfalham.

Tudo de maneira inesperada, com botas plataforma rendilhadas 'Pinball Wizard', das quais Roger Daltrey teria se orgulhado ao usar para seu álbum Tommy, e muitas peças seccionadas por cintos de halterofilia.

Isso dito, até mesmo se a Hermès sempre for uma Casa de Moda dedicada ao conceito de elegância tranquila, Nadège Vanhee-Cybulski compreende que uma época maximalista, as jovens, às vezes, têm apenas a necessidade de se divertir um pouco!

Desfiles de Paris: na Hermès, uma criação de espírito livre

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