Dominique Muret
13 de dez. de 2016
Dolce & Gabbana acusa, Philipp Plein retruca no Instagram
Dominique Muret
13 de dez. de 2016
Um escândalo no pequeno mundo da moda. A casa de luxo italiana Dolce & Gabbana mirou Philipp Plein, a marca do designer alemão homónimo, por ter tentado tomar uma dezena dos seus empregados, sendo a maior parte composta de vendedores de uma das suas mais importantes lojas no mundo, quer dizer, a butique milanesa da Via della Spiga.
A casa de moda milanesa, fundada em 1985 por Domenico Dolce e Stefano Gabbana, enviou imediatamente ao seu jovem concorrente uma carta dos seus advogados, a qual o estilista alemão se apressou para publicar, em parte, em sua conta no Instagram.
Na realidade, a resposta não tardou por parte do 'troublemaker' da moda, que fez da comunicação e da imagem sua arma a partir da criação da sua casa de moda em 2004. "Acabo de receber uma gentil carta dos advogados da Dolce & Gabbana, acusando-me, a mim e minha equipe, de querer roubar seus empregados". O tom foi dado.
"Não tenho de pedir desculpas a ninguém!!!", proclama Philipp Plein, na conclusão do seu post, destacando como "em um país livre, cada um pode escolher onde e com quem deseja trabalhar", e que "se as pessoas fossem felizes em seu trabalho, não teriam vontade de deixa-lo".
O empresário lembra quanto adora e respeita a Dolce & Gabbana. Mas "é triste dizer, todo mundo te ama até que você se torne um concorrente. Há mais de 15 anos eu trabalho 24 horas por dia e 7 dias por semana para realizar meu sonho e construir minha empresa... Respeito todo mundo e nunca recebi nenhuma ajuda por parte desta indústria até hoje!!!".
Endereçando-se às redes sociais, Philipp Plein, que passa por um período de sucesso fulgurante desde seu início, conforta sua posição de 'outsider' "vítima" do 'establishment'.
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