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28 de abr. de 2017
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E-commerce deve representar 25% do mercado de luxo em 2025

Publicado em
28 de abr. de 2017

Em tempos de uma geração movida a redes sociais, não estar na Internet pode ser um grande erro. O segmento de luxo, alegando preocupações com possíveis falsificações, entre outras questões, ainda reluta em dedicar-se plenamente ao e-commerce.

Pesquisa mostra também alguns desafios enfrentados pelo segmento, uma vez que o consumidor do futuro está mudando seus conceitos.


Esta situação, no entanto, está prestes a mudar. Pelo menos é o que mostra o estudo da Bain & Co, realizado para a Farfetch, varejista online global de luxo, e compilado pelo eMarketer.

Segundo a pesquisa, as vendas on-line, que hoje representam 8% do mercado de luxo, devem chegar à 25% já em 2025. Este número também será o mesmo das vendas em lojas de marcas, cuja fatia de mercado deve cair de 30% para 25%.

Gerações
A pesquisa também mostrou o impacto que o mercado de luxo deve ter com a mudança de comportamento dos consumidores. Em 2025, os Millennials e a Geração Z devem representar 2/5 do mercado de luxo.

O estudo, que entrevistou 2.000 consumidores online norte-americanos, ainda apurou que 70% deles disseram que sua compra de luxo foi influenciada por alguma interação online. Os consumidores de produtos de luxo também tendem a ser mais tecnológicos: entre todos os entrevistados, 80% são usuários de internet, sendo que este número sobe para 100% entre os que têm de 15 a 35 anos. Para se ter uma ideia, esta porcentagem varia de 34% a 77%, entre os consumidores de lojas convencionais.

Ainda: a maior parte dos consumidores que disse ter feito a primeira compra de um artigo de luxo via e-commerce está entre os Millennials: são 14% dos entrevistados com idades entre 18 a 24 anos. Já entre os que têm entre 25 e 35 anos, apenas 9% compraram artigos de luxo online pela primeira vez e esse número cai para apenas 3% para os que têm entre 45-54.

Momento delicado
Federica Levato, sócia da Bain & Co. de Milão, comentou em entrevista ao eMarketer que este é um momento delicado para as varejistas de luxo. Eles estão, segundo ela, “enfrentando dificuldades em entender o que os consumidores querem. Os Millennials recebem muita informação. Eles têm muito conhecimento sobre o real valor do produto, e estão influenciando outras gerações”.

A internet e o crescimento das viagens internacionais contribuíram para aumentar o conhecimento dos consumidores sobre preços. Outro desafio é que os Millennials tendem a gastar mais com experiências do que com bens materiais. Assim, investir não só no e-commerce, mas no mercado on-line, em geral, pode ser uma ótima aposta para o mercado de luxo.

Fonte: Portal NOVAREJO

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