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Jornal T
Publicado em
3 de jun. de 2018
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Empresas lusas a marcar pontos em Tóquio

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Jornal T
Publicado em
3 de jun. de 2018

Os marinheiros portugueses chegaram ao Japão pela primeira vez em 1543. Quase cinco séculos depois, os novos marinheiros são as empresas portuguesas que pretendem conquistar este mercado através da sua presença na Interior Lifestyle Tokyo que termina esta sexta-feira.


No segundo dia do certame, os representantes da ITV nacional tiveram até um incentivo extra para essas conquistas com a visita da secretária de Estado da Indústria, Teresa Lehmann, que se mostrou encantada e entusiasmada com a qualidade e bom gosto daquilo que levaram até Tóquio. Na visita que fez a todos os stands das empresas portuguesas, a governante – ao centro, na foto, de casaco branco – fez-se acompanhar pelo Embaixador de Portugal no Japão e pelo delegado da AICEP naquele país.

Já bem ancorada no mercado nipónico, a Burel não poderia faltar a mais uma edição deste certame. Conhecedora do perfil “perfeccionista” dos japoneses, Isabel Costa, administradora da empresa, atribui uma grande importância ao país do sol nascente: “É um mercado muito importante, pela sua reputação na qualidade e exigência, principalmente a nível de tecidos. É um selo de garantia de que o que fazemos é bem feito.”

Conhecida por ter reinventado um tecido artesanal português, a Burel apresentará em Tóquio produtos que prometem ultrapassar a fronteira da indústria têxtil: “A novidade passa pela apresentação da nossa coleção de Pontos 3D feitos à mão, para uso em revestimentos e soluções arquitectónicas e de design de interiores, seja em ambiente doméstico ou empresarial.”

Já veterana da Interior Lifestyle, a B. Sousa Dias é outra das têxteis que marcará presença na capital nipónica. “Os artigos de origem portuguesa são muito apreciados pelo consumidor japonês que reconhece know-how à nossa indústria e gosta das tendências europeias” explica Inge Van Staeyen, da marca portuguesa de têxteis-lar.

Exportadora de quase toda a sua a sua produção, a Giestal Home Textiles coloca em destaque não só a dimensão comercial, mas também cultural das feiras internacionais: “O contacto intercultural é também muito valorizado, uma vez que também ele permite abrir novos horizontes em termos pessoais e empresariais.”

Por outro lado, Cristina Moreira, Sales Manager da Home Flavours, confessa que o Japão ainda não tem grande expressão nas exportações da empresa. A empresa parte assim para a Lifestyle Tokyo com o objectivo de mudar isso: “Sendo uma referência em termos de qualidade e serviço, é um mercado que visamos pela nossa capacidade de resposta a artigos de alta qualidade”.

No mesmo sentido, Casimiro Lemos, Export Manager da LASA/MAF, destaca o perfeccionismo do público japonês: “Têm importância devido à exigência do mercado, temos de expor produtos diferenciados e com elevada qualidade”.
A comitiva da Marias Paperdolls, pela primeira vez no Japão, prefere destacar a afinidade da marca com esta cultura: “Este é o mercado de eleição para a nossa marca devido ao fascínio que e admiração que temos por esse país, que é também uma enorme fonte de inspiração.”

José Pedro Gomes, director comercial da Sampedro, acredita que será a oportunidade ideal para “angariar novos clientes, apresentar a empresa às principais marcas e distribuidoras japonesas e conhecer de forma mais abrangente o mercado.” A Sampedro procura assim conseguir introduzir os seus produtos num novo mercado, depois de já estar presente em 35 países.

Tiago Pereira da Cunha, administrador da Pereira da Cunha, outra das empresas presentes no certame, acredita que o mercado asiático tem especial potencial para a indústria têxtil: “Pensamos que neste momento é a hora de apostar no mercado asiático. O Japão é um país que tem potencial porque neste momento é o 5.º maior importador de bens, e o 4.º de roupa de cama.”

Especializada em têxteis-lar, a Pereira da Cunha parte para a Interior Lifestyle com o objectivo de apresentar “produtos modernos, de gama média-alta, onde predomina o 100% de algodão, os fios orgânicos, o chenille ou o linho”.
Também na área dos têxteis-lar, a comitiva da Felpinter acredita que as “relações históricas e comerciais entre Portugal e o Japão” vão facilitar o processo de encontrar um parceiro local para a implementação dos seus produtos, num dos mercados que consideram prioritário, especialmente pelas “exigências que colocam na qualidade, desenho e relação comercial”.

No mesmo sector, a Apertex vai à procura de “elevar a quota de exportações”, especialmente tendo em conta que se trata de um “mercado cumpridor e leal”. David Ribeiro, porta-voz da empresa, promete algumas novidades e uma grande aposta na variedade da oferta: “Desde as tradicionais colchas que nos tornaram conhecidos do lado de lá, e nos trouxeram os primeiros clientes, a mantas, sacos cama, lençóis e muitos outros produtos que temos em catálogo”.

Tiago Lopes, da Carvalho, especializada em toalhas, vê na Interior Lifestyle Tokyo a oportunidade para continuar a desenvolver a presença num mercado estratégico para futuro: “Queremos continuar o nosso trabalho por forma a que dentro de alguns anos seja um espaço importante para a Carvalho.”

A Sugo Cork Rugs preparou com especial atenção esta sua incursão pelo mercado japonês. Susana Godinho, directora comercial da marca, avança que na Interior Lifestyle será apresentada uma “colecção inspirada e criada especialmente para o mercado japonês, com cores e padrões geométricos, em que a cortiça é entrelaçada em perfeita harmonia com o algodão. Tapetes manuais únicos com um conceito sustentável e muito especial, que resultam em peças e texturas únicas e contemporâneas.”

Originária do Porto, a Tuntum, nova marca de mobiliário português, é outra das empresas estreantes na Interior Lifestyle Tokyo e espera encontrar uma reacção positiva às suas propostas: “pensamos que os nossos produtos, feitos à mão, em madeira e burel, se identificam com o mercado japonês, com um consumidor exigente e conhecedor.”

Já na área da joalharia e decoração de interiores, a Little Nothing apresentará peças de tableware e decoração. Paula Castro, designer e criadora da marca, parte para o certame com expectativas positivas: “Espero poder divulgar a minha marca junto deste mercado e poder trazer alguns contactos. Parece-me que o trabalho que faço tem proximidade com a cultura japonesa, espero que tenha aceitação junto deste mercado.”

Também com novas propostas na área da decoração, a marca Byline espera encontrar na Interior Lifestyle Tokyo novos parceiros estratégicos. “Esperamos conseguir abordar clientes de retalho. Pela sua dimensão e sofisticação é um mercado alvo muito importante” afirma Mário Lobo, representante da marca.

Noutro sector, a Corticeira Viking leva na bagagem um dos principais símbolos nacionais e acredita vir a encontrar no Japão novas oportunidades por explorar. “Vemos no mercado asiático enorme potencial para o crescimento das nossas exportações. Vamos apostar em levar um pouco de toda a gama (mesa, casa, yoga, têxtil, gifts, industrial), no sentido de promover o produto 100% português e mostrar ao público as mais variadas aplicações da cortiça”, explica Renato Espírito Santo, CFO da empresa.

Também a Allcost está presente no certame, no stand J-30, assim como a António Salgado.

A participação das empresas portuguesas na Interior Lifestyle Tokyo  é uma iniciativa promovida pela Selectiva Moda e pela ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que visa promover a internacionalização das empresas portuguesas da área da Moda. O projeto From Portugal é co-financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020.

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