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17 de out. de 2013
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Estudo destaca bom momento do retalho na América Latina

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17 de out. de 2013

Embora os indicadores macroeconômicos demonstrem claramente que a economia mexicana esteja em um momento de expansão mais favorável que a brasileira, um estudo da Michael Page, avaliando o retalho nos dois mercados, revela que a situação dos executivos desse setor nos dois países são parecidas.

Foto: DR


A consultoria, que é líder mundial em recrutamento executivo, conduziu um inquérito com 615 profissionais nos 2 países, 66% brasileiros e 34% mexicanos. Com 13 anos em operação no mercado brasileiro, a Michael Page realiza, em média, 6 mil contratações anualmente. O retalho responde por 5% das contratações no país. No México, está presente há 7 anos e contrata 1,2 mil profissionais por ano, sendo 4% para o retalho.

O estudo aponta que 57% dos profissionais do retalho no Brasil tiveram aumento no período de um ano, ao passo que no México foram 56%. De acordo com Zuca Palladino, os países pesquisados na América Latina não vão nada mal se comparados a outros países, como os da União Europeia. O motivo para o inflacionamento dos salários nos dois países é o mesmo: falta de mão de obra qualificada para acompanhar a complexidade das operações que vivem momento de expansão.

LOJA E CORPORATIVO – A Michael Page dividiu os profissionais deste estudo em dois grupos: operações (loja) e corporativo (áreas administrativas e de back office). “No Brasil, o crescimento do setor de centros comerciais e o aumento no mix de retalhistas provocaram um esgotamento de profissionais mais qualificados, com inglês fluente e especialização. Além disso, são poucos profissionais de outros segmentos da economia que se interessam pela rotina 6x1 do setor”, afirma Palladino. O headhunter informa, ainda, que a situação no México é parecida, embora o retalho brasileiro esteja vivendo um momento de competição mais acirrada entre seus players.

Confira os gráficos:



Entre os profissionais que atuam na área corporativa das empresas de retalho, o inglês ainda acaba sendo um diferencial importante. “No máximo 3 em cada 10 profissionais são fluentes no idioma”, explica Palladino. Segundo ele, os profissionais com noções de gestão de Lucros e Perdas (P&L) são disputados a peso de ouro.

AUMENTO MAGRO – A maioria dos profissionais brasileiros e mexicanos tiveram aumento entre 6 e 10% (20,6% nas lojas e 28% no corporativo). Os que tiveram aumento de até 5% foram 15,6% dos profissionais nas lojas e 17% dos corporativos. O estudo detectou ainda um pequeno grupo no qual foi observada retração salarial no período, 3,8% nas lojas e 2% no corporativo.

BÔNUS GORDO – O estudo revelou que 70% dos profissionais do retalho, nos dois países, receberam bônus. “Ainda é o principal estímulo ao profissional de campo, que atua nas lojas”, analisa Palladino.

O pagamento de bônus foi maior na área de operações (lojas), com 23% dos entrevistados afirmando ter recebido bônus que representou mais de 51% de seu salário anual.


No corporativo, o bônus foi menor: 18% dos profissionais afirmam ter recebido um bônus que representou mais de 51% de seu salário anual.


Na área corporativa, 34% dos profissionais afirmam ter recebido bônus proporcional entre 0% e 10% do seu salário anual.

Fotos e imagens: Divulgação

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