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10 de abr. de 2017
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Exportações de têxteis e vestuário crescem 3% e somam 869 ME

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Agência LUSA
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10 de abr. de 2017

As exportações portuguesas de têxteis e vestuário aumentaram 3%, para 869 milhões de euros, até fevereiro face ao período homólogo, evidenciando-se uma recuperação das vendas para fora da Europa, divulgou a associação setorial.

Foto: DR


Segundo a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), nos dois primeiros meses do ano 2017 foi notório um “maior dinamismo” por parte das exportações de matérias-têxteis, que aumentaram cerca de 6%.

Já as exportações de vestuário subiram 2% e as de têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados permaneceram estáveis, com um ligeiro crescimento de 0,04%.

Nas exportações de matérias-primas, destaque para os filamentos sintéticos e artificiais, com um aumento de 4,2 milhões de euros até fevereiro, equivalente a uma taxa de crescimento de 28%.

Quanto às exportações de vestuário, a ATP aponta a evolução do vestuário e acessórios em malha, que registou um acréscimo de quase sete milhões de euros, equivalente a um crescimento de 2%.

Em termos dos destinos de exportação com os maiores crescimentos absolutos, verificou-se que a Alemanha destronou a Espanha, com um acréscimo de 6,7 milhões de euros e 9% no período, seguida pelos EUA (aumento de 6,7 milhões de euros; mais 16%) e pela Holanda (acréscimo de cinco milhões de euros; mais 15%).

Até fevereiro, os destinos não comunitários demonstraram um “maior dinamismo”, com um aumento de 13,4 milhões de euros (mais 11%), do que os destinos comunitários, que progrediram nove milhões de euros (mais 1%).

Além dos EUA, a associação destaca entre os destinos não comunitários o crescimento das exportações registado em Angola (mais 1,4 milhões de euros; mais 30%), que diz parecer estar “a recuperar da queda sofrida nos últimos anos”, no Canadá (mais 1,3 milhões de euros; mais 20%), no Brasil (mais 1,2 milhões de euros; mais 119%) e em Marrocos (mais 1,2 milhões de euros; +32%).

Já as importações registaram uma queda de 1% no período, melhorando a taxa de cobertura da balança comercial do setor para 142% e fixando o saldo em 259 milhões de euros.

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