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Agência LUSA
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24 de fev. de 2015
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Exportações nos têxteis e vestuário atingiram 4,6 mil ME em 2014

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Agência LUSA
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24 de fev. de 2015

Vila Nova de Famalicão, Braga, 24 fev (Lusa) - O ano de 2014 foi o "melhor" dos últimos 11 para a indústria dos têxteis e vestuário, com as exportações a atingirem os 4,6 mil milhões de euros, pelo que responsáveis garantem que aquele setor "tem futuro".

Segundo a associação setorial o setor do têxtil português "tem futuro" depois de conquistar o melhor ano dos últimos 11 em exportações. Foto: Corbis


Esta terça-feira, em conferência de imprensa, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) revelou que o setor registou, quando comparado com 2013, um crescimento de 8% e que "contrariou" a tendência de redução de postos de trabalho, tendo mesmo havido um acréscimo de 4 mil empregos.

Aliás, segundo presidente da ATP, João Costa, o objetivo apontado para 2020, de atingir os 5 mil milhões de euros em exportações, valor "recorde" atingido em 2001 antes da entrada da China e da Índia na Organização Mundial de Comércio, pode mesmo ser atingido "mais cedo", sendo que 2015 será um ano "determinante" para a associação com a entrada em vigor do novo Quadro Comunitário de Apoio, Portugal 2020.

"2014 foi um ano extraordinário para os têxteis e vestuário, foi mesmo o melhor ano dos últimos 11 anos em exportações. Atingiu-se os 4,6 milhões de euros em exportações, mais 8% do que no ano passado", afirmou João Costa.

"Os têxteis têm futuro", salientou.

Para o responsável da ATP, "estes são valores que demonstram a capacidade da modernização e renovação do setor nos últimos anos", e que atingidos, como salientou, "com menos empresas e com cerca de metade dos trabalhadores do que em 2001".

Em 2001 o setor dos têxteis e vestuário empregavam 240 mil trabalhadores, sendo que em 2014 o número caiu para os 126.439, distribuídos por 11.961 empresas.

Apesar da diminuição dos postos de trabalho, João Costa acredita que "se vivem hoje tempos de mais alento e confiança", assentes no crescimento da empregabilidade no setor.

"Pela primeira vez quebrou-se a tendência de descida do número de postos de trabalho, tendo sidos criados 4 mil novos postos", apontou, salientando que "há até falta de trabalhadores qualificados para o setor", como "engenheiros têxteis, químicos, modelistas, entre outros".

Sobre o futuro, João Costa mostrou preocupação e expectativa com o acordo que está a ser negociado entre a Europa e os Estados Unidos da América (EUA), que vai afetar as exportações no setor têxtil.

"Os Estados Unidos e o Canadá podem dar um grande impulso às exportações de vestuário e calçado. Mas para isso é preciso que existam condições de entrada naqueles países iguais às da União Europeia. Aí, Portugal tem futuro"; explicou.

Segundo o presidente da ATP, atualmente, o mercado norte-americano representa "apenas" 200 milhões de euros em exportações, "valor que pode facilmente duplicar a atingir os 500 milhões de euros da década de 80, 90".

Independentemente do resultado do referido acordo, o futuro nos têxteis e no vestuário é "encorajador".

"Os próximos anos são para ganhar dinheiro, depois de anos em que a aposta teve que passar pela modernização e qualificação. O objetivo de atingir os 5 mil milhões de euros em exportações pode mesmo ser atingido antes de 2020. Não é pedir muito, basta ver que em 2014 as exportações cresceram 11% relativamente a 2013", explicou.

Quanto aos países para os quais Portugal mais exporta, Espanha continua a ocupar o primeiro lugar do ‘ranking’, seguido da França, Reino Único, Alemanha, EUA, Itália, Holanda, Bélgica, Angola e Suécia.

Os têxteis e vestuário continuam a ter mais implementação na zona norte de Portugal, com o distrito de Braga a preencher 57% da quota de volume de negócios no setor, seguido do distrito do Porto (24%).

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