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Europa Press
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20 de mar. de 2017
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Face à queda de vendas, Desigual dá continuidade à transformação

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Europa Press
Publicado em
20 de mar. de 2017

A Desigual terminou o exercício 2016 com um lucro líquido de 71 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 9% em relação ao ano anterior. As vendas, no entanto, recuaram 7,8%, indo aos 861 milhões de euros. As vendas recuaram assim no mercado europeu, que representa 90% da atividade da marca. A atividade, por outro lado, continuou a crescer no restante do mundo, em especial na América Latina.

Desigual sofreu um recuo das suas vendas em 2017. - Desigual


O Ebitda, por sua vez, caiu 17% de um ano para o outro, indo a 166 milhões de euros, em razão da queda das vendas, do avanço do dólar em relação ao euro e à integração de novos tecidos e materiais mais onerosos.

Alberto Ojinaga, diretor das operações da Desigual, declarou à Europa Press que o aumento do lucro líquido – apesar do recuo das vendas e do Ebitda – podia ser explicado pela implantação das provisões extraordinárias nas contas de 2015, correspondendo ao plano de transformação da empresa.

As receitas líquidas ficaram em 381 milhões de euros, ou seja, um aumento de 83 milhões sobre um ano. Alberto Ojinaga explicou que a empresa havia gerado os melhores fluxos de caixa da sua história. O dirigente acrescentou que 'a excelente saúde' do caixa da empresa permitia a esta abordar o processo de transformação com confiança.
 
Um processo que implica mudanças no que diz respeito ao design de vestuários, um reposicionamento da marca baseado num melhor conhecimento da clientela e uma reorganização da rede de distribuição.
 
No ano passado, a Desigual procedeu à abertura de sete lojas e fechou 37 outras, A reestruturação deve continuar este ano, mas de maneira "bem moderada", segundo Alberto Ojinaga, levando-se em conta o fato de que a marca explora uma rede de mais de 500 lojas.
 
É neste contexto que a Desigual anunciou a nomeação de David Meire para o cargo de diretor da clientela. este último trabalhou anteriormente durante 17 anos para a Nike, em diferentes funções comerciais e estratégicas europeias. Integrando o comité de direção da Desigual, ele terá, junto com Alberto Ojinaga e o diretor geral, Thomas Meyer, a responsabilidade de aproximar ainda mais a marca da sua clientela.

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