Jornal T
16 de jan. de 2017
Falta mão-de-obra para o têxtil em Paços de Ferreira
Jornal T
16 de jan. de 2017
O presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF) alertou na passada semana para a falta de mão-de-obra nos sectores têxtil e mobiliário. “Começamos a ter um problema que é o da falta de pessoas para trabalhar”, lamentou Rui Carneiro, que deu como exemplo uma formação a decorrer, com 20 costureiras, quando há 30 vagas a preencher.
Ora isso, acrescentou o presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Humberto Brito, tem levado empresas a estar disponíveis para contratar pessoas acima dos 50 anos, pelo seu know-how, o que “é positivo”.
Segundo Rui Carneiro, as exportações têm ajudado muitas empresas, face às dificuldades encontradas no comércio interno.
Nos últimos três anos, foram criados 2.500 postos de trabalho no concelho de Paços de Ferreira. No mesmo período, nasceram 561 novas empresas e foram investidos 50 milhões de euros, sendo registado um crescimento de 50 milhões de euros nas exportações que, em 2016, foram de 390 milhões de euros Isso permitiu que o município seja aquele que, na região Norte, conseguiu a maior redução da taxa de desemprego, mais de 40%.
Os dados foram apresentados esta quinta-feira, pelo presidente da Câmara de Paços de Ferreira, em conferência de imprensa, durante aquela que designou como Semana do Investimento e do Emprego.
Humberto Brito anunciou ainda um investimento da multinacional francesa Prugent Diam Portugal que vai criar no concelho 60 postos de trabalho. “Temos confirmado o crescimento da economia local e do sentimento de confiança dos nossos empresários”, referiu o autarca.
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