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30 de mar. de 2017
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Fitecom investe mais um milhão em máquinas

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Jornal T
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30 de mar. de 2017

A Fitecom vai investir mais um milhão de euros na renovação de máquinas no sector da ultimação. Já no ano passado, esta empresa de lanifícios de Tortosendo tinha investido um milhão de euros em dois contínuos para a fiação e numa nova râmula na últimação.


“Quase todos os anos investimos entre meio milhão e um milhão de euros na renovação dos nossos equipamentos”, diz João Carvalho, administrador da empresa, acrescentando ainda que para a Fitecom a tecnologia é fundamental. “Não temos máquinas com mais de dez a quinze anos”, explica.

A este investimento contínuo na renovação das máquinas soma-se uma aposta contínua no melhoramento em termos ambientais e de saúde, designadamente nos tratamentos hidrofóbicos e oleofóbicos (respectivamente repelência da água e do óleo).

“Investimos também na sustentabilidade ambiental e social não só na nossa produção como nos artigos que fazemos”, adianta este engenheiro têxtil licenciado na UBI, universidade onde leccionou durante 20 anos.

Paralelamente a estas apostas, a Fitecom lançou um novo conceito na colecção que apresentou em Janeiro na Première Vision, em Paris, (o “Five to seven”) que cruza a produção e o marketing. “Na construção dessas propostas utilizamos cinco a sete fios, cinco a sete cores por cada fio, cinco a sete padrões por cada desenho, cinco a sete cores por cada cartaz, a um preço de cinco a sete euros, para entregar produção de cinco a sete semanas e entregar cartazes de cinco a sete dias”, descreveu João Carvalho.

No fundo, um conceito que pode ser resumido à máxima “just in time” ou, nas palavras do administrador da Fitecom, “ter o mínimo de stocks e estar pronto a responder às encomendas a qualquer momento”.

João Carvalho e mais dois sócios adquiriram em 1993 em hasta pública os activos da Sofal, uma empresa de lanifícios da Covilhã, onde este engenheiro têxtil trabalhou anteriormente. Foi nesse ano que nasceu a Fitecom (iniciais de Fiação, Tecelagem e Comercialização) que actualmente dispõe de 185 trabalhadores, tem tido nos últimos anos um volume de negócios anual de 15 milhões de euros (“com ligeiras oscilações”, diz João Carvalho), exporta mais de 90% da sua produção e tem clientes de referência mundial na sua vasta carteira (mais de 400 clientes).

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