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2 de out. de 2013
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Footwear: os Estados Unidos continuam com a deslocalização de empresas

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2 de out. de 2013

Embora a balança comercial do seguimentos têxtil/vestuário tenha ficado estável em 2012 (+0,1%), os Estados Unidos aumentaram em 1,2 bilhão de dólares (+5%) suas importações de calçados. Um avanço explicado, entre outras coisas, pela deslocalização crescente da produção americana, fenômeno que tem encontrado cada vez menos especialistas no gigante americano.


Até as exportações de footwear continuaram estáveis no ano passado, com um recuo de 1%, ou seja, 7 milhões de dólares a menos em mercadorias, e um total de 824 milhões. Por sua vez, as importações americanas cobriram 95% da demanda local. Uma parte que se reforça à medida em que as fábricas americanas tornam-se cada vez mais raras. Enquanto elas eram 1050 em 2007, em 2012 não passavam de 721. Ao mesmo temo, o número de empregos caiu de 15.761 para 11.581.

Para a International Trade Commission dos Estados Unidos, esta transformação deve-se, entre outras coisas, às deslocalizações. De fato, muitas empresas mantêm apenas a atividade de design e de branding nos Estados Unidos. "Por exemplo, a Nike produziu 98% de seu footwear no exterior em 2012", destaca a comissão.

A China e o Vietnam são os principais fornecedores do Tio Sam, mas as autoridades estão assistindo a uma multiplicação das estratégias de sourcing "China Plus One". Uma diversificação das fontes que leva os financiadores a voltarem-se para outros países da região. O que permitiu, em quatro anos, que o Vietnam e a Indonésia aumentassem em 134% e 130% suas exportações para os Estados Unidos respectivamente.

Terceiro fornecedor dos países da União Europeia, a Itália se diferencia por sua oferta de calçados top de gama, moda e por uma grande presença de artigos de couro. No ano passado, o número de calçados italianos importados pelos Estados Unidos aumentou 8%. Porém, como os profissionais europeus bem o sabem, esses números precisam ser avaliados com precaução: o "Made in Italy" não impõe nenhuma barreira para que esta produção não tenha sido amplamente terceirizada na Ásia.

Foto: Arquivo

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