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31 de mar. de 2015
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Formação do Modatex para setor do têxtil e vestuário dá emprego a 406 em dois anos

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Agência LUSA
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31 de mar. de 2015

Paços de Ferreira, Porto (Lusa) – O programa “Formar para Empregar”, do Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios (Modatex), formou 476 pessoas entre agosto de 2012 e final de 2014 e conseguiu emprego para 86% dos formandos (406 participantes).

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O programa “Formar para Empregar” tem sido “um caso de sucesso" no combate ao desemprego nos setores têxtil e do vestuário, disse a diretora do Modatex, Sónia Pinto, referindo que o índice de empregabilidade nos dois anos da iniciativa situou-se nos 86%, tendo sido superior a 96% no primeiro semestre de 2014.

O “Formar para Empregar” tem o objetivo de ir ao encontro das necessidades das empresas do setor têxtil, contribuindo para a modernização e qualificação da mão-de-obra e inserindo os formandos no mercado de trabalho.

Em declarações à Lusa, a diretora do Modatex explica que os empresários querem contratar trabalhadores qualificados, que é uma realidade de hoje e que há 20 anos não existia, mas com “algum ritmo de trabalho e rigor de pormenor, precisamente para responder às encomendas com uma qualidade de execução diferente”.

Sónia Pinto recorda que os empresários do setor do têxtil e do vestuário estão a pedir desde 2012 trabalhadores já qualificados.

Como o Modatex tem apenas cinco instalações físicas e não consegue dar resposta a nível nacional nas suas estruturas a toda a necessidade de profissionais qualificados, a forma para ultrapassar o problema foi aliar-se aos empresários e qualificar a mão-de-obra em contexto de trabalho, como por exemplo nas próprias unidades fabris.

A diretora do Modatex deixou um conselho aos desempregados no sentido de "não terem medo de trabalhar".

“Deixem-se qualificar. O conhecimento é algo que é nosso e não paga imposto e com esse conhecimento podem continuar a crescer. Quem entra agora no tecido empresarial precisa de ter determinadas competências profissionais”, afirmou.

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