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10 de mai. de 2017
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França reforça guerra contra anorexia na moda

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Jornal T
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10 de mai. de 2017

Ainda a partir deste ano, as modelos que trabalham em França terão de entregar um atestado médico para trabalhar, comprovando que não estão demasiado magras. Para além disso, todas as fotografias de campanhas publicitárias trabalhadas em Photoshop terão de ter a indicação de “fotografia retocada”.


© PixelFormula



Já em 2013 a França tinha proibido a participação de modelos com magreza excessiva de participarem em desfiles e sessões de moda – mas a guerra que os franceses querem travar com a anorexia na moda originou ainda mais medidas que foram agora aprovadas em dois novos decretos de lei.

O primeiro, que entrará em vigor a 6 de Junho, exige a existência de um atestastado médico que comprove que os índices de massa corporal das modelos são saudáveis. Este documento será válido durante dois anos e será exigido não só a francesas mas sim a todas as manequins que sejam de países do Espaço Económico Europeu e trabalhem em França. Os empregadores que não cumprirem as novas regras poderão ser punidos com uma pena de prisão até seis meses e uma multa de 75 mil euros.

Também as fotos alteradas em Photoshop de modo a retocar o corpo das modelos sofrerão alterações a partir de 1 de Outubro, pois terão de ter uma legenda dizendo que a fotografia foi retocada. Esta referência será obrigatória em imagens que apareçam em anúncios em jornais, online, posters e catálogos – com excepção dos editoriais das revistas de moda, que dispensarão esta menção.

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