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Publicado em
25 de set. de 2013
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Giro pela Europa: em Itália, a grande depressão continua

Publicado em
25 de set. de 2013

A Itália ainda está no túnel da crise e os orçamentos das famílias estão mais do que nunca sob pressão. Esta é a constatação, definitiva, feita no início de setembro pela Coop Italia, líder na rede de grande distribuição italiana, durante a apresentação de seu relatório anual sobre o consumo.

A renda real disponível das famílias italianas diminuiu 10% em dez anos, enquanto a taxa de desemprego, que subiu para 12% nos primeiros meses de 2013, atingiu seu nível recorde desde 1977, destaca o estudo.

Neste contexto, as vendas de bens duráveis devem ainda cair 6,1% em 2014, depois de ter recuado 7,2% em 2013, segundo o relatório.

Foto: Apcom


Esta situação alarmante é confirmada por outras pesquisas. De acordo com o último indicador do consumo da Confcommercio, Confederação Italiana de Comerciantes, os setores de vestuário e calçados registraram uma queda de 5,9% nas vendas, em volume, no 1º trimestre de 2013, e de 2,3% no segundo trimestre. Por outro lado, a Confcommercio observa que a renda disponível das famílias italianas retornou ao nível de 25 anos atrás, já que em 1988 ela era de 1.033 euros, muito próxima da atual verificada em 2013 (1.032 euros, cerca de 3.095 reais).

Mesma constatação para a Câmara da Moda Italiana, que apresentou recentemente suas projeções para o ano de 2013 e início de 2014. Enquanto nos últimos cinco trimestres o volume de negócios da indústria têxtil e da moda continuou a avançar nos mercados estrangeiros "atingindo novos patamares históricos", pelo contrário, ele não parou de despencar no mercado doméstico.

"No segundo trimestre de 2013, as vendas em Itália atingiram seu nível mais baixo em 13 anos, registrando uma queda de 30% em relação ao observado em 2000", escreve a Camera della Moda em seu relatório "Fashion Economic Trends", preparado pela Hermes Lab. "Em termos reais, ou seja, retirando a inflação, o volume de negócios da indústria de moda no mercado interno foi dividido por dois em 13 anos", conclui a instituição.

"A situação é crítica. As vendas das liquidações registraram uma queda de cerca de 10% em relação ao ano passado. E as perspectivas para o fim do ano não são as melhores, especialmente por conta dos bens de consumo que não são de primeira necessidade, como os setores de calçados e vestuário. Estamos diante de uma crise estrutural, ligada à forte taxa de desemprego", analisa Giorgio Fiori, diretor da Confcommercio de Ascoli Piceno (região central da Itália).

Atingidos pela crise há alguns anos, os comerciantes italianos se adaptaram. "Não é uma catástrofe, mas a situação é complexa. O fato é que o Italiano hoje gasta muito menos, e as lojas, que não se encontram nas grandes cidades e que não têm acesso à rica clientela dos turistas, estão sofrendo", resume Beppe Angiolini, presidente da Associação dos Consumidores Italianos.

"A grande crise, nós a atravessamos no fim dos anos 1990. Desde então, nós nos estruturamos, reduzindo consideravelmente nossa oferta. Paramos com a moda masculina e com a lingerie para nos concentrar no prêt-à-porter feminino. E, acima de tudo, passamos a comprar muito menos", explica o varejista de uma pequena loja milanesa.

Por outro lado, o consumo de bens de luxo deve avançar 2,5% em Itália em 2013, segundo as projeções da Altagamma. Mas, como bem observa Armando Branchini, vice-presidente desta associação, que reúne as empresas italianas do luxo, "nosso mercado interno não está pronto para uma retomada, pois que ainda será objeto, durante muitos anos, de uma política de austeridade. Uma vez comprovada a incapacidade política de redução da dívida pública, os próprios políticos deverão aumentar a arrecadação com mais taxação e impostos, o que vai repercutir no consumo".

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