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Agência LUSA
Publicado em
30 de mai. de 2016
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Governos de Portugal e Etiópia querem mais investimento português no país africano

Por
Agência LUSA
Publicado em
30 de mai. de 2016

Lisboa (Lusa) – Os governos de Portugal e da Etiópia estão a trabalhar em acordos de proteção de investimento e de dupla tributação, para incentivar empresários portugueses a investir naquele país africano, sobretudo nos setores da gestão da água, energia e têxtil.

Além do acordo para evitar a dupla tributação, o vice-ministro etíope revelou que ambos os governos estão a trabalhar num "acordo de proteção do investimento e garantias" ao investimento.


"Discutimos, naturalmente, as questões relacionadas com a economia e com a necessidade de melhorar um relacionamento que agora é modesto, mas que queremos melhorar. Temos alguns documentos em fase de finalização, como seja um acordo para evitar a dupla tributação, que está já na fase final. Portugal já ratificou e a Etiópia está agora também a terminar esses procedimentos de natureza interna", disse a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Teresa Ribeiro, no final de um encontro em Lisboa com o seu homólogo etíope.

Teresa Ribeiro e o vice-ministro etíope Taye Atske-Selassie estiveram reunidos hoje de manhã no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa, naquelas que foram as primeiras consultas políticas que se realizaram ao abrigo de um memorando de entendimento assinado com o país do Corno de África.

"Baseando-nos no plano de crescimento e desenvolvimento da própria Etiópia, fizemos um rastreio daqueles que poderão ser os setores mais interessantes, dadas as nossas especialidades: o setor das energias renováveis, a questão da gestão da água e as infraestruturas e comunicações. Todos esses foram setores em que pensamos que Portugal tem mais-valia e pode pôr essa mais-valia ao serviço da Etiópia e com isso ganhar em termos económicos", sublinhou a secretária de Estado.

A Etiópia, realçou a governante, mostrou "muito interesse" na questão da gestão da água.

"Para eles é uma necessidade absoluta. Têm sido fustigados pela seca, depois por cheias, mas precisam de algo que os ajude a lidar melhor com essas questões. Portugal tem aqui uma área em que tem dado provas de grande capacidade", completou.

Taye Atske-Selassie salientou as oportunidades que a Etiópia pode dar a empresários portugueses que queiram investir.

"Do que falamos hoje, o mais importante é que temos de desenvolver um relacionamento 'business-to-business'. A Etiópia tem vindo a despontar como uma das economias emergentes da África subsaariana. Acreditamos que pode oferecer muitas oportunidades a empresas portuguesas que queiram envolver-se no desenvolvimento económico da Etiópia", disse.

Além do acordo para evitar a dupla tributação, o vice-ministro etíope revelou que ambos os governos estão a trabalhar num "acordo de proteção do investimento e garantias" ao investimento, bem como num acordo de serviços aéreos entre a Ethiopian Airlines e a portuguesa TAP, que já cooperam em 'code-share' (partilha de operações aéreas).

"Portugal pode oferecer os seus anos de conhecimento acumulado sobre a gestão da água. (...) Estamos também a encorajar o setor dos têxteis de Portugal a vir para a Etiópia e investir. Há uma enorme oportunidade para empresários portugueses deste setor", declarou o governante etíope.

Questionado sobre a instabilidade política da região, como eventual elemento dissuasor do investimento estrangeiro, Taye Atske-Selassie disse que "a Etiópia é o país mais pacífico numa região problemática".

"Já tivemos a nossa quota-parte de problemas no passado, (...) mas tomamos uma decisão como país, de uma vez por todas: o nosso destino apenas se pode definir através da paz, não através do conflito e da guerra", afirmou.

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