12 de set. de 2014
H&M revela suas ambições para a Etiópia
12 de set. de 2014
O grupo retalhista sueco detalha sua vontade de desenvolver uma indústria têxtil responsável na Etiópia. Um novo programa conduzido em conjunto com o fundo público Swedfund.
A H&M pretende levar a sua experiência aos profissionais locais do setor têxtil, a fim de contribuir para o desenvolvimento da indústria local. O grupo de moda anuncia que vai realizar encomendas dos fornecedores que terão recebido o apoio do Swedfund.
Uma colaboração que passará, além da implementação de normas comuns quanto à responsabilidade ecológica das produções, pelo tratamento das águas utilizadas na produção e também pelo âmbito dos salários.
“Nós vemos esta colaboração como uma oportunidade para nos envolver na crescente indústria têxtil da Etiópia, que se encontra num estado precoce, a fim de contribuir para a criação de empregos”, explica Karl-Johan Persson, administrador delegado da H&M.
“Há muitos anos, temos trabalhado em países produtores para melhorar aí as condições de trabalho e de meio ambiente. Esta experiência inscreve-se na formulação de uma cooperação com os fornecedores etíopes”.
Comprometendo-se a utilizar apenas algodão biológico, tendo em vista para isto o ano de 2020, e fazendo uma pressão direta em alguns governos para melhorar o salário mínimo dos trabalhadores do setor têxtil, a H&M tem trabalhado já há muitas temporadas para cuidar da sua imagem junto aos consumidores.
Um dever que serve como exemplo, contudo, regularmente visto com maus olhos por diversas enquetes.
Nos fins de julho, a rede da H&M constituía-se de um total de 3.314 lojas, contra 2.940 em ano antes. Um desenvolvimento que tem apoiado amplamente as vendas e que permitiu à empresa a realização de um volume de negócios próximo dos 17 mil milhões de euros no exercício fiscal encerrado no fim de novembro. Com esta faturação, a empresa apresentou um crescimento de 6%.
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