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21 de set. de 2016
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Inditex vê seu lucro crescer 8% no primeiro semestre

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EFE
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21 de set. de 2016

O grupo espanhol Inditex, dona de marcas como Zara ou Massimo Dutti, alcançou um lucro líquido de 1.256 milhões de euros em seu primeiro semestre fiscal, encerrado em julho, ou seja, 8% maior que um ano antes, com um crescimento de 11% das vendas, ascendendo aos 10.465 milhões.

Pablo Isla, presidente do grupo Inditex - Inditex


Com câmbio constante, as vendas cresceram 16%, informou a companhia, que destaca que em termos comparáveis (lojas abertas há mais de um ano, portanto, descontadas das novas aberturas), a faturação aumentou 11%.
 
O resultado bruto de exploração (Ebitda) cresceu 7%, indo a 2.112 milhões de euros, segundo a Inditex, que nos últimos doze meses gerou 9.932 empregos, 2.421 desses em Espanha coo consequências do efeito "sede", da sua expansão internacional e do crescimento da capacidade operativa das suas instalações.

Em um comunicado, o presidente do grupo, Pablo Isla, destacou a importância da integração de lojas físicas e em linha e afirmou que ambas são partes de uma mesma realidade, "impulsionada com plataforma como aquela de pagamento por dispositivo móvel, iniciativas tecnológicas nas quais vamos seguir nos aprofundando".
 
Como adiantamento do terceiro trimestre, a companhia informa que as vendas, com taxas de câmbio constantes, se recuperaram 13% entre 1º de agosto e 18 de setembro.
 
Em seu primeiro semestre, a Inditex abriu 83 lojas em 38 países, e com isso no fechamento de julho a empresa somava 7.096 estabelecimentos em 91 mercados, sendo que em 39 desses também vende pela Internet, aos quais em outubro se soma a Turquia.
 
Por zonas geográficas, no primeiro semestre Espanha manteve seu peso na faturação global do maior grupo têxtil do mundo, que conseguiu no seu país de origem 17% das suas vendas.
 
O restante das áreas também manteve suas respetivas representações, com 25% no caso da Ásia, 15% na América e 43% no resto da Europa.
 
Por marcas, as vendas da Zara cresceram 13% (6.957 milhões de euros), as da Pull&Bear 6% (681), as da Massimo Dutti 8% (720 milhões), as da Bershka 6% (893), as da Stradivarius 2% (607), as da Oysho 8% (229), as da Zara Home 17% (343) e aquelas da Uterqüe 9% (36 milhões de euros).
 
Segundo a mesma fonte, as despesas operativas se mantiveram durante o período sob um "estrito controlo" e aumentaram 9% (3.830 milhões) como resultado da nova superfície comercial aberta e dos gastos vinculados ao crescimento das vendas.
 
A companhia encerrou o período com uma dívida financeira corrente de 126 milhões de euros, face aos 10 milhões de um ano antes, e com uma posição financeira líquida positiva de 4.293 milhões, ou seja, 13% mais.

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