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18 de nov. de 2014
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Influência das redes sociais em consumidores está a diminuir

Publicado em
18 de nov. de 2014

A internet pode desempenhar um papel importante em como compramos e o que compramos, no entanto, parece que a influência das redes sociais nas decisões de compras dos consumidores é superestimada.

AFP


O último Relatório de Relevância de Consumidores Digitais da Capgemini alega que o poder do Twitter e do Facebook está a diminuir e sugere que nunca foi tão grande. Os 18.000 compradores digitais de 18 países entrevistados para o estudo bienal consideraram experiências de retalho convencional, lojas virtuais, compras por smartphone, correio eletrónico ou o uso de tecnologias dentro das lojas como mais importantes do que interagir com uma marca nas redes sociais.

Kees Jacobs, diretor de oferta digital global da Capgemini Digital Customer Experience, comenta: "Apesar do aumento dos lucros do Facebook com anúncios e inovações de marketing como o novo botão "compre" do Twitter, a importância das redes sociais na jornada do consumo de fato é uma incógnita. As redes sociais são mais relevantes nas fases de "percepção" e "escolha" na trajetória dos consumidores (especialmente no universo da moda), mas muito menos na 'transação, entrega e pós-venda'. Nosso relatório sugere que as empresas ainda têm muito o que fazer em todas as etapas de compra para tornar as redes sociais úteis e valiosas na compra de um produto ou serviço."

O relatório diz que, em vez de crescer, a influência exercida pelas plataformas de redes sociais parece ser menor que a relatada pelos participantes no estudo de 2012.

Mas o que está a crescer, sem dúvidas, é a popularidade das lojas virtuais – lojas físicas ainda se mostram mais famosas do que aquelas do mundo virtual, mas a liderança está a ser alcançada bem rápido. Embora a loja seja o local onde aconteçam as transações, 72% dos compradores consideram os estabelecimentos físicos importantes ou muito importantes (67% em relação a lojas virtuais) e apenas 14% dos sondados dizem que as lojas tornaram-se menos importantes desde o último estudo da Capgemini realizado com estes há dois anos.

Dito isso, apenas pouco mais da metade dos participantes (51%) acredita que estará a gastar mais dinheiro em linha do que em lojas físicas no futuro.

A pesquisa também mostra como a Internet está a gerar autonomia nos consumidores digitais de mercados emergentes como Brasil e China.

Nos países mencionados, em Índia e no México, os consumidores mostram grande preferência por tecnologias digitais, especialmente para buscar produtos específicos, comparar preços e também para fazer compras pontuais.

Os consumidores desses países também estão muito mais interessados em ofertas personalizadas e recomendações, respondendo bem a estas, com Índia (46%), México (40%) e Brasil (38%) considerando-as "extremamente importantes".

O mesmo não pode ser dito sobre mercados estabilizados: apenas 13% dos consumidores do Reino Unido, 15% dos franceses e 24% dos alemães expressaram os mesmos níveis de interesse em ofertas personalizadas ou recomendações.

© 2014 Relaxnews

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