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1 de abr. de 2015
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Kering e H&M testam um processo de fabricação de vestuário a partir de fibras recicladas

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AFP
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1 de abr. de 2015

O grupo de luxo e vestuário desportivo Kering, casa mãe entre outras marcas da Puma, e a gigante sueca do pronto-a-vestir, Hennes & Mauritz (H&M), vão testar um novo processo de fabricação de têxteis a partir de fibras recicladas, desenvolvido pela start-up Worn Again, anunciou na passada terça-feira (31) as três empresas em um comunicado comum.

Foto AFP

A start-up britânica desenvolveu “um processo inédito de reciclagem química, de têxtil para têxtil”, capaz de separar e de extrair o poliéster e o algodão dos vestuários e têxteis antigos ou usados.
 
Uma vez separados, o poliéster e a celulose do algodão podem servir para fabricar novos tecidos, “criando assim um modelo cíclico para os têxteis”, dizem as empresas.

Este procedimento está a entrar “na sua 1.ª fase de desenvolvimento” e será testado nas cadeias de abastecimento da Puma e da H&M ainda este ano, destacam as marcas.
 
Trata-se de “uma solução capaz de substituir o poliéster derivado do petróleo” para oferecer uma nova fonte de matérias-primas “com baixo impacto ambiental para as fibras e para os tecidos compostos de celulose”, segundo os promotores da criação.
 
A solução permite sobretudo contornar uma das principais barreiras da reciclagem, a saber, a necessidade de decompor o vestuário de fibras misturadas e de separar do poliéster e da celulose os colorantes e outros agentes contaminantes.
 
Em 2014, cerca de 65 milhões de toneladas de filamentos de poliéster e de fibras de algodão foram produzidos em escala mundial. Estima-se que em 2020, a demanda internacional por essas fibras seja de 90 milhões de toneladas, segundo o comunicado.

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