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Europa Press
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14 de ago. de 2015
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Manequim colombiana Juliana López não será repatriada da China

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Europa Press
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14 de ago. de 2015

Bogotá (Colprensa/Notimérica) – A ministra de Relações Exteriores de Colômbia, María Ángela Holguín, afirmou que o suposto casal colombiano detido na China, formado pela manequim Juliana López Sarrázola e Juan Esteban Marín García, não será repatriado caso sejam declarados culpados, pois não existe um tratado entre a Colômbia e a China.

Juliana López - Youtube: Imedia Group


Holguín declarou que "estamos a dar a assistência ao casal através da consulesa, que se reuniu com eles na semana passada, tanto com a jovem como com o senhor. E enquanto dure a investigação, esperamos que não seja uma investigação longa, entre três e seis meses, estarão isolados. A única maneira de se comunicar com eles é através da Consulesa".
 
"Eles pediram à consulesa que tranquilizasse as famílias: que respeitaram seus direitos, brindaram-lhes com um tradutor e têm o necessário para cumprir suas necessidades básicas", acrescentou.

Lembrou que a legislação na China e nos países asiáticos em relação a drogas e narcotráfico é muito restrita. "Lidamos com muitas pessoas com cadeia perpétua e pena de morte (...) Essa é sua lei e não vão mudá-la", afirmou.
 
"Estamos a trabalhar com o Ministério de Justiça por um tratado de repatriação humanitária, ou seja, de pessoas que de alguma maneira estão doentes ou em situação especial, que pudessem ser repatriadas à Colômbia, mas até agora o governo chinês só permitiu que começássemos a trabalhar", sustentou.
 
Quanto à possibilidade de que tanto a jovem como o seu suposto namorado sejam repatriados, mediante esse acordo, a chanceler María Ángela Holguín concluiu que "não é possível. Somente seria numa questão de caráter humanitário, ou seja, caso a pessoa tenha uma doença ou seja vulnerável. Mas repatriar todos os presos não".
 
Inícios do conflito
 
A atleta, manequim e Miss colombiana Juliana López Sarrazola poderia ser condenada à morte ou sentenciada à prisão perpétua pelas acusações de tráfico de drogas impostas pelo Governo chinês. Na atualidade, ela se encontra retida no país.
 
No passado 18 de julho, Juliana, de apenas 22 anos, foi detida no Aeroporto Internacional de Baiyun (Província de Cantão, China), por levar "alucinógenos no interior do seu computador portátil", segundo notificou o Escritório Anticontrabando de Entorpecentes de Guangzhou ao consulado colombiano local, quatro dias depois da detenção.
 
O ex-namorado da manequim, Juan Marín, foi detido dois dias depois de Juliana, também na China, por acusações similares. O tio de Juliana, David Muñoz, afirmou que não existe relação entre os casos e que se encontra à espera de poder viajar ao país junto a outro familiar.

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