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4 de jan. de 2017
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Maxtil ataca mercados da Escandinávia e Estados Unidos

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Jornal T
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4 de jan. de 2017

“O nosso objectivo é melhorar sempre os nossos níveis de qualidade”, diz António Fernandes, sócio-gerente e responsável pelo sector comercial da Maxtil, uma empresa de Barcelos que se dedica à confecção de vestuário em malha para homem e mulher.

Foi o pai de António Fernandes e mais três sócios, todos eles ligados à indústria têxtil, que em 1985 decidiram avançar para a criação de uma empresa. Para dar lastro, convidaram a Fergotex, já instalada em Famalicão, nascendo assim a Maxtil.



Dos quatro sócios iniciais, um deles saiu, tal como a Fergotex faria em 2008. Com a morte do pai de António Fernandes, a sociedade passou a ser constituída por este, em representação da família, e por Carlos Cunha, responsável pelo departamento financeiro, e Domingos Gomes, que lidera a produção. Estes dois últimos integram a sociedade desde o seu início. A título pessoal ainda se mantêm dois outros sócios oriundos da Fergotex.

Nos primeiros tempos, a Maxtil funcionou em instalações alugadas, mas em 1988 a empresa adquiriu terrenos e construiu um pavilhão industrial com dois mil metros quadrados. A expansão da empresa também é demonstrada pelo número de trabalhadores que foi empregando. “Foi sempre a crescer”, conta António Fernandes. “Começamos 1985 com 50 pessoas e agora já temos uma centena”, sublinha.

Esse crescimento passou também em 2011 pelas reabilitação das instalações industriais e a reconstrução do edifício que serve de fachada à empresa. “Também neste aspecto melhoramos a nossa qualidade. Por isso digo que o nosso target é a qualidade não só do que vendemos, como naquilo que pretendemos atingir”, acrescenta o filho do fundador que tem o mesmo nome do pai, António Fernandes.

Produzindo totalmente em regime de private label (98% para marcas estrangeiras), a Maxtil tem como principais alvos clientes das Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Espanha. “Vamos também apostar nos mercados nórdicos e norte-americanos. Mas, sobretudo, vamos trabalhar bem o que temos, não descurando essa possibilidade de entrar em novos mercados para aumentar a nossa facturação”, explica.

Em 2015, a Maxtil teve um volume de negócios de 5,7 milhões de euros. E pensa acabar este ano com um valor da mesma ordem de grandeza. “O nosso objectivo é chegar no final de 2017 aos 6,5 milhões, um crescimento para o qual pode contribuir essa entrada nos EUA e no Norte da Europa. Mas repito, temos sobretudo que trabalhar bem aquilo que temos”, diz. E trabalhar bem significa, também para António Fernandes, “subir os níveis de qualidade” do vestuário que fabricam.

Confeccionando o chamado vestuário de malha exterior em série essencialmente direccionado para o sportwear e casualwear, a Maxtil tem uma capacidade produtiva superior a 100 mil peças por mês, das quais os casacos e os pólos são o “must” da empresa.

O trabalho desenvolvido nesta empresa de Barcelos levou já a que lhe fosse atribuído o estatuto de PME Líder, estatuto esse que é concedido pelo IAPMEI e pela banca a organizações com elevados indicadores de excelência na gestão, em termos de eficiência e competitividade, características que se revelarão de extrema importância para desenvolver estratégias de crescimento pensadas para o futuro. “É por isso para nós um factor de orgulho a atribuição desta distinção”, conclui.

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