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Publicado em
13 de abr. de 2017
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3 Minutos
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Michael Burke fala sobre Jeff Koons e por que a Louis Vuitton cresce

Publicado em
13 de abr. de 2017

Michael Burke, o CEO da Louis Vuitton, que revelou na terça-feira a última colaboração da Casa de Moda – uma reinterpretação de telas dos grandes mestres por Jeff Koons, foi particularmente requisitado nesses últimos quinze dias. Na véspera, a Louis Vuitton revelava seus últimos resultados, impressionantes. Por outro lado, essas duas últimas semanas, a grife apresentou uma exposição intitulada Les Objets Nomades no âmbito do Salone del Mobile de Milan, no mesmo momento em que, no espaço de alguns dias, eram apresentadas em Genebra e Courchevel as últimas ideias da Louis Vuitton na relojoaria de alta gama.

Michael Burke, CEO da Louis Vuitton - LVMH


Mas foi mesmo Jeff Koons que mais atraiu sua atenção. "É um trio: um grande artista, uma grande marca e uma grande ideia. Trabalhar com Jeff Koons parecia ideal. Nós nos encontramos muitas vezes e abordamos muitos assuntos – sempre ligados à arte. E funcionou bem. Ele estava muito inspirado", declarou Michael Burke no telefone, enquanto estava em sua limousine a caminho do Louvre, onde ele assistiu a uma gala junto com o artista da New Pop.
 
Jeff Koons utilizou cinco obras de grandes mestres – "A Mona Lisa" de Da Vinci; "A caça do tigre" de Rubens; "Jovem com cachorro" de Fragonard; "Campo de Trigo com Ciprestes" de Van Gogh e "Marte, vênus e Cupido" de Tiziano – em uma série de bolsas da grife, a saber os modelos Speedy, Keepall e Neverfull.

"Para mim, é a maneira que Jeff tem de dizer que todo o mundo é influenciado por todo o mundo. Meu favorito é o Rubens, mas ele mesmo foi inspirado por outra pintura de batalha de Da Vinci. E Rubens partiu disso. Não sabíamos onde isso ia nos levar. Ele tinha muitas ideias – as vezes contraditórias – e no fim, escolheu 'Gazing Ball'. O reflexo, imagino, foi do que ele gostou. Há um real vínculo entre o luxo e o reflexo. Desde o desenvolvimento do espelho em Veneza. É isso que fez o luxo decolar", segundo Michael Burke, que está na direção da principal marca de luxo no mundo.
 
A Louis Vuitton já ofereceu bolsas muito cobiçadas em colaboração com artistas como Stephen Sprouse, Takashi Murakami e Richard Prince. Mas todos esses foram finalmente dirigidos pelo diretor criativo Marc Jacobs. Seu sucessor, Nicolas Ghesquière, por sua vez, não se envolveu nesta parceria com Jeff Koons, que foi gerida diretamente por Michael Burke e pela vice-presidente diretora Delphine Arnault.
 
Ao inverso dos outros artistas, Jeff Koons jogou radicalmente com o famoso monograma da grife.
 
"Quando ele disse sim, não sabíamos o que ele ia fazer. Ele não nos pediu permissão. Simplesmente retornou com uma ideia toda formada. Pinturas, como não gostar disso? E ele já estava jogando com o monograma. A palavra que Jeff utilizava sem parar era 'humanista'. Nós nos vimos em Nova York e em Paris e foi muito orgânico", insistiu Michael Burke.
 
"Trata-se de cinco grandes pinturas utilizadas por um artista para uma Casa de Moda", acrescentou, explicando que a linha – que não é uma edição limitada – será vendida em um terço das 450 lojas da Louis Vuitton.
 
O lançamento foi feito um dia depois que a LVMH anunciou que sua divisão de moda e marroquinaria – quer dizer, em sua maioria a Louis Vuitton – havia visto suas vendas avançarem 15% no primeiro trimestre de 2017, para 3.4 bilhões de euros.
 
"A Louis Vuitton é como um motor V12 perfeitamente regulado. Enviamos o combustível a todos os cilindros, em todos os países, e vendemos bem em cada categoria de produto. Não temos nenhuma verdadeira fraqueza", acrescentou, por outro lado, o CEO.

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