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31 de mar. de 2016
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Microsoft começa a expedir os HoloLens para desenvolvedores externos

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AFP-Relaxnews
Publicado em
31 de mar. de 2016

Grupo americano de informática Microsoft começou quarta-feira a expedir as primeiras versões de desenvolvimento de seus óculos de realidade aumentada HoloLens.


"As expedições de HoloLens começam hoje", apontou Alex Kipman, inventor na Microsoft, durante uma conferência organizada pelo grupo em São Francisco.
 
A Microsoft havia revelado o primeiro protótipo HoloLens há um ano. Esses óculos fazem parte dos aparelhos ditos de realidade aumentada, que deixam ver o mundo real, mas enriquecendo-o com elementos virtuais como hologramas.

As versões de HoloLens expedidas pela Microsoft, a um preço de 3.000 dólares, buscam permitir o desenvolvimento das aplicações para este novo produto. Elas são enviadas aos desenvolvedores, mas também a empresas parceiras.
 
Uma das primeiras dentre elas foi a Nasa, que já tem um projeto para transportar virtualmente seus cientistas para Marte graças aos HoloLens.
 
Pamela Davis, decana da Faculdade de Medicina da Case Western Reserve University em Cleveland (Ohio), por seu turno, explicou quarta-feira aos desenvolvedores como HoloLens podiam permitir enriquecer e aumentar a eficiência dos cursos de medicina.
 
Em uma demonstração, estudantes veem aparecer através dos óculos um modelo em três dimensões do rosto e da mão de um professor, apontando-lhe detalhes de uma fotografia do crânio.
 
A realidade aumentada é um nicho explorado atualmente no setor tecnológico em paralelo à realidade virtual, que oferece a imersão total do utilizador em outro universo.
 
Uma figura de proeminência da realidade virtual é a empresa Oculus (filial do Facebook), que começou, por seu turno, a entregar segunda-feira aos consumidores que haviam pré-encomendado a primeira versão para o grande-público do seu capacete Rift.
 
Se a Microsoft pendia até aqui sobretudo para os usos produtivos e profissionais para seus HoloLens, o Oculus aposta, por sua vez, por enquanto principalmente no mercado dos videojogos. Mas o dirigente-fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, apontou várias vezes que ele via nisso uma plataforma para as aplicações potenciais muito mais amplas, para as comunicações, o comércio em linha ou a educação, por exemplo.

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