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Europa Press
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14 de jul. de 2015
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Molly Bair, a fama de uma beleza 'diferente'

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Europa Press
Publicado em
14 de jul. de 2015

Madri (TRENDSmérica) – Molly Bair é manequim, tem 17 anos e desde pequena teve de escutar as pessoas a chamando de 'rata' ou 'duende'. Sua beleza não é comum. Não o é, pelo menos, se observarmos a imagem habitual das modelos que aparecem em desfiles de moda ou protagonizam sessões de fotos.


No entanto, a sua imagem singular não impediu que a jovem estadunidense tenha conquistado as passarelas e tenha ganhado seu espaço entre as modelos das grandes grifes de moda. Sua carreira começou há apenas um ano e Molly Bair já desfilou para Dior, Prada, Chanel, Proenza Schouler ou Balenciaga.
 
Bair define-se como "um tanto malvada e um tanto graciosa", foi descoberta em julho do ano passado por um agente de The Society Management, enquanto passeava por um mercadinho de Nova Iorque. Em questão de poucos meses, a jovem já tinha pisado na primeira passarelle.

A maniequim desfilou, em menos de um ano, em alguns dos desfiles mais importantes do mundo, entre os quais Milão, Paris ou Nova Iorque, e apareceu em publicações como 'Vogue Itália', 'W Magazine' e em uma campanha para a marca 'Coach'.
 
Bair desfilou para Chanel vestida de noiva, uma experiência que define como "incrível", apesar de reconhecer que teve certa dificuldade: "quem me conhece, sabe que me custa estar elegante por mais de 30 segundos".
 
Entre todas as marcas para as quais Molly desfilou, reconhece que se tivesse de escolher ficaria com a Prada: "foi uma das minhas favoritas porque a coleção e o 'set' do desfile eram alucinantes" e acrescenta que se encontrou também com Wang, Chanel, Proenza e Giles. Além disso, reconhece sentir um grande respeito pelas manequins Julia Nobis e Saskia de Brauw.
 
"Jamais teria pensado que uma garota que passou a maior parte da sua infância sendo uma monocelha – pessoa que tem a sobrancelha unida –, usando óculos e uma camisa de Yoda estaria na Vogue Itália, disse Molly em uma entrevista para a CNN.


A modelo pensa que as qualidades que a fizeram receber este apelido são as mesmas que serviram para que saltasse às passarelles, finalmente, para marcar a diferença com um encantamento cobiçado pela indústria da moda.
 
Molly Bair forma já parte desse grupo de modelos com uma 'beleza diferente' que rompe com os cânones estabelecidos até agora, lista à qual pertencem também Winnie Harlow, Masha Tyelna, Candice Huffine ou Tara Lynn.
 
"Acho que a beleza realmente vem das singularidade", diz Bair e assegura que ser modelo fez-lhe abrir os olhos sobre o que significa a beleza em geral. "A beleza é ter confiança no que é e o que parece", afirma.
 
A manequim converteu-se num fenómeno e não só para os designers das grandes marcas. Molly está a ganhar popularidade na Internet e na sua conta de Instagram, onde compartilha suas experiências como modelo, já conta com mais 50.000 seguidores.

Imagens: Reprodução

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