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Reuters API
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
30 de jan. de 2018
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Mulberry apoia-se na herança britânica mesmo com custos a subir devido ao Brexit

Por
Reuters API
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
30 de jan. de 2018

A fabricante de carteiras Mulberry está empenhada em fabricar na Grã-Bretanha, mesmo deparando-se com uma subida nos custos de importação de couro desde o voto a favor do Brexit. A empresa poderá mesmo considerar abrir outra fábrica em Inglaterra, revelou o CEO.


A Mulberry está a tentar atrair uma clientela mais jovem com designs e estratégias atualizados - Photo: Mulberry


A Mulberry produz cerca de 55% dos seus artigos de couro em duas fábricas no oeste de Inglaterra, e a Grã-Bretanha continua a ser o seu maior mercado, mesmo com a expansão da marca além-fronteiras.
 
Os custos das matérias-primas – como o couro dos curtumes italianos – estão agora mais elevados como resultado da decisão da Grã-Bretanha, datada de 2016, de deixar a União Europeia depois de a libra ter perdido força face a outras moedas, disse o CEO Thierry Andretta à Reuters durante uma entrevista.

“Cada um dos nossos fornecedores está ligado ao euro ou ao dólar americano”, disse Andretta. “O que é sempre um desafio para nós porque continuamos empenhados em ter dois terços da nossa coleção a custar até 995 libras (1134 euros), mas está a tornar-se difícil.”
 
Sob a liderança de Andretta, que chegou em 2015 depois de uma série de alertas relativos aos lucros, a Mulberry inverteu uma tentativa pouco feliz de se direcionar para uma clientela com maior poder de compra. Agora, cerca de 75% dos seus artigos de couro custam menos de 1000 libras (1139 euros) ou menos.
 
Apesar de ser um maior exercício de equilíbrio no que diz respeito aos custos, a Mulberry está “totalmente comprometida” com a Grã-Bretanha, acrescentou Andretta na segunda-feira.
 
A marca, cujas carteiras foram usadas diversas celebridades, incluindo a noiva do Príncipe Harry, a atriz Meghan Markle, aposta na sua herança britânica e nas habilidades dos seus artesãos.
 
“Queremos continuar nesse sentido e espero que um dia, quando crescermos, possamos mesmo considerar abrir outra fábrica”, disse Andretta, que já dirigiu a marca italiana de joalharia fina Buccellati e já trabalhou em marcas como a Céline, do grupo LVMH.
 
Os centros de produção fora da Grã-Bretanha incluem bases em Itália e Espanha.
 
GERAÇÃO DIGITAL
 
A marca está a expandir as vendas fora da Grã-Bretanha, expandindo-se para o Japão com um parceiro.
 
A vendas a retalho like-for-like da Mulberry, que comparam as lojas que fazem negócio há um ano ou mais, diminuíram 1% no Reino Unido nos seis meses até ao final de setembro, e caíram 3% no estrangeiro nesse período. No entanto, depois disso o crescimento das receitas internacionais acelerou.

A marca, de propriedade maioritária dos multimilionários de Singapura Christina Ong e Ong Beng Seng, irá lançar um centro de distribuição baseado na China no final de 2018 com o propósito de ajudar a expansão das compras online e acelerar as entregas, disse Andretta.

Em 2017, os gastos dos consumidores chineses, que representam cerca de um terço das compras de bens de luxo em todo o mundo, redespertaram, impulsionando um forte crescimento da receita de líderes da indústria como a LVMH, proprietária da Louis Vuitton.

A Mulberry está também a tentar atrair uma clientela mais jovem com designs e estratégias atualizados. A partir de fevereiro, as coleções apresentadas nos desfiles estarão imediatamente disponíveis, ao invés de ser necessário esperar vários meses, como é habitual.

Novos modelos, como a carteira Amberley e uma versão renovada da Bayswater, um clássico da marca, estão atualmente entre os bestsellers, disse Andretta.
 
“Estamos a crescente fortemente junto da geração digital”, disse Andretta. As vendas de modelos mais antigos de carteiras estavam a diminuir ligeiramente, compensadas pelo crescimento em versões mais recentes, acrescentou. “O consumidor mais jovem está a orientar-se para uma versão mais moderna da Mulberry."

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