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AFP-Relaxnews
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5 de set. de 2016
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Novo tecido quer deixar as pessoas mais fresquinhas

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AFP-Relaxnews
Publicado em
5 de set. de 2016

Investigadores americanos criaram um têxtil acessível à base de plástico que permite resistir melhor ao calor. Segundo os inventores, a criação deve permitir que as pessoas que vivem em países quentes se sintam mais frescas sem o uso de ar-condicionado.


"Se conseguirmos refrescar as pessoas em vez de fazer isso com os edifícios onde elas trabalham, nós poderíamos economizar energia", explica Yi Cui, professor adjunto de ciência de materiais e engenharia na Universidade Stanford na Califórnia.
 
Este novo material, resultado do casamento da nanotecnologia, da ótica e da química, permite ao organismo descarregar o calor. Segundo os científicos, o corpo pode assim se refrescar dois graus Celsius a mais do que ao usar uma roupa de algodão.

Assim como o algodão ou linho, este novo material permite a evaporação do suor. Mas, além disso, é dotado de um mecanismo inédito que deixar passar as radiações infravermelhas emitidas pelo corpo. Todos os objetos, incluindo nosso organismo, rejeitam calor sob esta forma de ondas luminosas invisíveis.
 
As roupas nos permitem manter o calor ao reter essas emissões de calor. São radiações térmicas que nos tornam visíveis na obscuridade com óculos de visão noturna.
 
"Entre 40 e 60% do calor corporal se dissipa sob forma de radiações infravermelhas quando estamos sentados no escritório", explica Shanhui Fan, professor de engenharia elétrica e um dos coautores do estudo.
 
Segundo ele, "muito poucos estudos, até mesmo nenhum, haviam sido conduzidos até então, para conceber um têxtil que favorece a dissipação das radiações infravermelhas".
 
Para testar a capacidade de refrescar desse tecido experimental, em comparação com uma peça de algodão da mesma espessura, os investigadores colocaram um pequeno pedaço desses tecidos sobre uma superfície com a mesma temperatura da pele e mensuraram o calor retido por cada uma das amostras.
 
Segundo Shanhui Fan, este estudo abre espaço para novas formas de refrescar ou de esquentar objetos sem recorrer a fontes de energia externas.

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