Agência LUSA
15 de jan. de 2015
Pires de Lima manifesta 'enorme orgulho' pela presença portuguesa na Heimtextil
Agência LUSA
15 de jan. de 2015
Frankfurt (Lusa) - O ministro da Economia manifestou "enorme orgulho" pela presença de 68 empresas portuguesas na maior feira de têxtil-lar do mundo e destacou a "qualidade de exposição extraordinária" e de tecnologia e inovação das mesmas.
Pires de Lima terminou no final de quarta-feira uma visita de dois dias à Alemanha, que arrancou em Estugarda, onde manteve reuniões com representantes da Bosch e da Daimler/Mercedes-Benz, e culminou em Frankfurt, onde marcou presença no dia da abertura da Heimtextil.
Em declarações aos jornalistas, o ministro da Economia disse sentir um "enorme orgulho" depois de ver "a presença das empresas portuguesas nesta feira, que é só e mais nada a feira mais importante em todo o mundo do têxtil-lar e que marca decisivamente aquilo que é o arranque do ano deste setor".
No certame, que dura até ao próximo fim de semana, destacou "68 empresas" que marcam presença "com uma qualidade na exposição extraordinária e com uma capacidade tecnológica e de inovação que fazem a diferença nesta feira", sublinhou o governante.
"Não tenho dúvidas nenhumas, depois de ter visto uma boa parte da feira, que Portugal é o país mais bem representado, também do ponto de vista de qualidade nesta feira e isso ajuda muito a explicar aquilo que tem sido a trajetória deste setor", apontou.
Pires de Lima acrescentou que o setor têxtil cresceu no ano passado, em termos de exportações, "quase 10%", embora ainda não sejam conhecidos os números finais.
"O setor têxtil-lar terá crescido mais de 10% e o objetivo que tinha sido traçado para 2020 era de exportações superiores a 5.000 milhões de euros", disse o ministro, sublinhando que a meta está "desatualizada", já que tal deverá provavelmente "ser cumprido ou em 2015 ou em 2016".
"Acho que é muito importante, enquanto responsável governativo na área da Economia dar visibilidade ao esforço, mérito do trabalho do setor têxtil-lar que está a levar a imagem de qualidade, de qualificação da indústria nacional um pouco por todo o mundo", acentuou.
Sobre o facto de alguns dos exportadores apontarem taxas aduaneiras elevadas nas exportações para o Canadá, o ministro da Economia disse que a partir de janeiro do próximo ano serão mais baixas.
"Canadá a partir de 2016, provavelmente Estados Unidos da América a partir de 2017, o mais tardar 2018, nós teremos uma redução substancial dos custos de exportação das taxas aduaneiras para esses países, o que vai facilitar, e muito, o crescimento das empresas portuguesas nesses mercados", que considerou serem "mais evoluídos e exigentes", mas sublinhando que "as empresas portuguesas estão em condições privilegiadas para oferecer" qualidade.
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