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13 de jan. de 2016
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Pitti Uomo abre sua 89.ª edição sob o signo da cultura

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13 de jan. de 2016

Colocando em destaque o património cultural italiano para vender melhor os produtos do 'Made in Italy'. O binómio "moda e cultura" estava em todas as bocas na terça-feira, 12 de janeiro, durante a cerimónia de abertura do Pitti Uomo, inaugurado pela primeira vez por um ministro da Cultura e do Turismo, Dario Franceschini, que reafirmou o papel essencial da moda para a credibilidade italiana no mundo.

O presidente do Pitti, Gaetano Marzotto e Dario Franceschini, ministro italiano da Cultura. - Pitti Immagine


"Minha presença no Pitti Uomo pode parecer um pouco estranha, mas a moda é um vetor importante para o turismo. Um setor que negligenciamos durante muito tempo, que queremos agora colocar em destaque para trocar sinergias", declarou o dirigente apelando a uma maior integração entre as diferentes excelências italianas.
 
Como um sinal de boa vontade, o ministro italiano da Cultura e do Turismo prometeu colocar à disposição da moda "todos os espaços da beleza italiana", a fim de dar uma vantagem a mais para o setor.

Em seguida, o presidente da Pitti Immagine, Gaetano Marzotto, anunciou uma convenção trienal entre a empresa organizadora do salão e os dois museus emblemáticos de Florença, Palazzo Pitti e a Galeria dos Ofícios, para organizar um ciclo de exposições sobre a cultura da moda contemporânea "com personagens extraordinárias".
 
"Os compradores são os primeiros a pedir-nos para reforçar este vínculo entre moda e cultura. O Pitti Uomo deve diferenciar-se nesta área, enquanto continua a centrar-se na internacionalização", destacou o dirigente, lembrando que das 1.219 marcas presentes nesta 89.ª edição, mais de 500 são oriundas do estrangeiro.
 
Depois de um primeiro semestre positivo para a economia da moda italiana, uma vez que o segundo semestre de 2015 se provou mais complicado, o que leva as instituições a contar para 2016 "com um crescimento moderado em torno de 2% devido à incerteza geopolítica e económica".

Quando a arte encontra a moda… no Pitti Uomo 89 - Pitti Immagine


Neste contexto, "uma coisa é certa, o Pitti Uomo é um evento central. E temos de afirmar ainda a vantagem da centralidade da moda italiana no âmbito europeu", concluiu Claudio Marenzi, presidente do SMI, organização patronal que reúne os industriais da moda e têxtil transalpino.
 
Com 1.219 marcas vindas de 30 países, de entre as quais 536 estrangeiras, ou seja, 44%, quase um a cada dois expositores, e 251 novos nomes, o salão de referência da moda masculina arranca sob bons auspícios.
 
Quase 30.000 visitantes são aguardados, de entre os quais 23.000 compradores, na Fortezza da Basso, o recinto de fortificação da época do Renascimento que recebe o salão, cujos trabalhos de reestruturação devem começar dentro de pouco tempo, foi anunciado, entre outras coisas, durante a conferência de imprensa.

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