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Publicado em
10 de fev. de 2017
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3 Minutos
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Porque L'Oréal estaria tentada a vender The Body Shop?

Publicado em
10 de fev. de 2017

Dez anos depois de ter ganhado a rede britânica de cosmética naturais The Body Shop, o grupo L'Oréal estaria prestes a separar-se desta. O Financial Times revelou, na quarta-feira, 08 de fevereiro, que a gigante da beleza teria conferido poder ao banco Lazard de estudar a venda da marca, cujo preço estaria fixado em mil milhões de euros. Contactado pelo FashionNetwork, o grupo não quis comentar esta informação.

The Body Shop estaria à venda ao preço de mil milhões de euros. - The Body Shop/Facebook


Marca conhecida por seus produtos de beleza com ingredientes naturais, The Body Shop parece estar solitária dentro do grupo francês. A marca criada em 1976 por Anita Roddick é, na realidade, a única a apostar em um modelo económico fundado em uma ampla rede de butiques, dentro de um grupo que investe agora fortemente na área digital. Se ele oferece às suas principais marcas butiques (como L'Oréal Paris), é principalmente na ótica de reforçar a imagem delas.
 
Adquirida em 2006 por 652 milhões de libras (945 milhões de euros), The Body Shop explorava no fim de 2015 mais de 3.100 lojas no mundo, das quais 1.134 sob gestão direta, ou seja, 17 lojas menos que em 2014.

A loja reformada do Forum des Halles em Paris, apresentando um logo ainda mais apurado. - The Body Shop/Facebook


Por outro lado, The Body Shop exibe um crescimento em desaceleração em relação ao conjunto do grupo. A L'Oréal registava em 2015 um volume de negócios de 25.260 milhões de euros, exibindo avanço de 12,1% (+3,9% em dados comparáveis) em relação ao ano anterior.

A marca, que reivindica ter uma consciência ambiental, registava vendas de 967,2 milhões de euros, ou seja, uma leve queda de 0,9% em base comparativa, atingida por "fortes turbulências" em certos mercados asiáticos. Sua rentabilidade despencava, passando de 7,5 para 5,7% do volume de negócios entre 2014 e 2015 (contra uma média de 20,5% nas outras divisões do grupo).
 
No primeiro semestre do ano de 2016, as vendas da rede acusavam uma ligeira queda de 0,6%, ao passo que as perdas operacionais estão a ampliar-se, para chegar a 22,2 milhões de euros. Para explicar esta morosidade, o grupo designa em especial "os esforços de investimentos conduzidos para estimular a marca", que conduziu uma estratégia de voltar a centrar-se nos cuidados e modernizar sua identidade visual.
 
Quem teria os ombros sólidos para desembolsar mil milhões de euros, mas também para investir no retalho? Um grande grupo do setor da beleza, um fundo de investimento? Segundo o jornal britânico, vários atores já teriam manifestado interesse por esta empresa bem implantada e que beneficia de uma boa imagem, decerto, mas que é preciso redinamizar.
 
Separando-se da marca que emprega 22.000 pessoas espalhadas por cerca de sessenta países, o grupo L'Oréal conseguiria uma soma substancial, que poderia permitir-lhe dar continuidade às suas aquisições. E porque não no setor dos dermocosméticos, um mercado em efervescência na fronteira da saúde, no qual a gigante francesa reforçou-se recentemente.
 
No início de 2017, o grupo realizou a aquisição das grifes norte-americanas CeraVe, AcneFree e Ambi por 1.300 milhões de dólares.

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