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Portugal Textil
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8 de dez. de 2017
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Porto ergue pontes para o talento europeu

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Portugal Textil
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8 de dez. de 2017

Com a parceria da Anivec – Associação Nacional das Industrias de Vestuário e Confeção e da Apiccaps – Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos, o concurso sob a chancela do CENIT regressa ao Porto com novidades na bagagem: tem também na corrida o calçado e conta, pela primeira vez, com a República Checa na lista de países representados.


Integrado no Porto.ModaPortugal – evento que a 11 a 13 de dezembro trará uma nova movida ao Melhor Destino Europeu de 2017, que recebe, em paralelo, a conferência Design & Sourcing in Europee a mostra de marcas nacionais Showcase ModaPortugal –, o concurso não só convoca o sangue fresco do vestuário e calçado de Portugal, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, República Checa e Reino Unido, como também o conduz pelas indústrias que, nos últimos anos, tanto se têm esforçado por vestir e calçar o mundo com o “made in Portugal”.

O prémio para a melhor coleção (um para vestuário e outro para calçado) tem o valor pecuniário de 5 mil euros e o prémio por país (sete países no vestuário e quatro no calçado) é de 2.500 euros.

Os futuros clientes do sourcing europeu

Os pontos de contacto entre os universos do design e sourcing acontecem no desfile do concurso, durante a conferência Design & Sourcing in Europe, no painel “Fashion Design Schools in Europe” e, ainda, com as visitas das escolas a empresas nacionais.

O CEO do CENIT, Manuel Lopes Teixeira, explica que o principal objetivo é «dar a conhecer a nossa indústria aos futuros diretores criativos de marcas e casas de moda, aproximando-a desde já dos centros de desenvolvimento de produto que hoje trabalham numa relação de grande proximidade com os principais mercados de consumo na Europa».

As visitas às empresas começam logo na manhã segunda-feira, com a Calvelex, uma das maiores produtoras nacionais de vestuário, que explora há mais de 25 anos o potencial exportador do “made in Portugal” – expedindo atualmente um milhão de peças de vestuário de senhora para 40 mercados.

À tarde, os jovens designers e os mais de 20 jornalistas estrangeiros confirmados terão a possibilidade de descobrir as valências em fiação, tecelagem, tinturaria e confeção do grupo Polopique. Completamente vertical, o grupo instalou recentemente uma nova fiação, vocacionada essencialmente para a produção de fios finos, mesclas e fios de cor. A unidade produtiva veio responder às necessidades latentes, aumentando a produção mensal para 360 toneladas.

Depois do concurso na terça, a comitiva de designers e jornalistas regressa à estrada que a levará à Adalberto, Crispim Abreu e ao Citeve, que juntamente com o CeNTI fechara o périplo pela indústria têxtil e vestuário nacional.
Pioneira na roupa de cama em malha, a Crispim Abreu tem expandido consistentemente o seu negócio, que inclui também a produção de malha e de vestuário. A empresa conta atualmente com o apoio da segunda geração na direção.

Já na terceira geração, representada pelo CEO Jorge Machado, a Adalberto tem-se antecipado aos desafios do futuro. Fundada em 1969, a empresa foi rebatizada este ano e, agora, apresenta-se apenas como Adalberto – com novo logotipo, nova imagem e um renovado foco. O rebranding foi oficialmente apresentado na “rentrée”, como desvenda a edição de novembro do Jornal Têxtil.

Os três dias do evento Porto.ModaPortugal, resume o CEO do CENIT, vão contribuir para «promover o Portugal contemporâneo através das novas linguagens do design e da produção».

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