Portuguesa Coton Couleur cresce 300% em quatro anos

Carlos Carvalho lançou em 2012 a Coton Couleur, uma empresa de roupa de cama, num pavilhão com 1100 metros quadrados que alugou em Brito (uma localidade a meia dúzia de quilómetros de Guimarães) e no qual trabalhavam seis pessoas. Desde então o crescimento da Coton Couleur não tem parado e os números são, de facto, arrasadores.

Fechou o seu primeiro ano de actividade (2013) com uma facturação de 3,8 milhões de euros. No ano seguinte, fez 5,8 milhões. Em 2105 saltou para 9,3 milhões e no ano passado chegou aos 12 milhões de euros. Ou seja, em quatro anos cresceu mais de 300%.

Um desenvolvimento que obrigou a alugar em 2016 um outro edifício com mais do dobro da área, em S. Jorge de Selho a menos de um quilómetro do anterior, albergando agora 17 funcionários.

“Este pavilhão já foi tratado arquitectonicamente pensando na essência da empresa e naquilo que precisamos”, diz. A Coton Couleur, que teve um stand na última edição da Heimtextil, só exporta e não dispõe de nenhuma plataforma para venda online.

“Compramos a matéria-prima (algodão, linho e fios tintos) com texturas que vão desde os 200 fios a 800. Depois, subcontratamos o tingimento e estamparia (tudo em empresas de Guimarães). Nós fazemos o corte. E, em seguida, subcontratamos também a confecção a fábricas de Guimarães a algumas de Paços de Ferreira. A mercadoria regressa depois aqui para o embalamento”, explica.

Além da qualidade dos produtos, uma das apostas de Carlos Carvalho é a participação nos certames internacionais de têxteis-lar. Daí a presença nas últimas edições da Heimtextil, a maior feira mundial deste sector que se realiza em Frankfurt, mas também noutras feiras que se realizam na Europa, o principal mercado da Coton Couleur, uma empresa dedicada em exclusivo à exportação.

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