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Guia JeansWear
Publicado em
12 de ago. de 2015
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Preferência global pelo algodão e influências para o mercado denim

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Guia JeansWear
Publicado em
12 de ago. de 2015

Cerca de 57% a 60% dos consumidores da China, Europa e Estados Unidos sentem­-se insatisfeitos quando percebem que em um vestuário há substituição do algodão por outras fibras têxteis.

Deste mesmo grupo de consumidores, de 50% a 62% estão dispostos a pagar mais por peças que sejam completamente confecionadas com esta matéria-prima.

Campanha "I Love My Cotton" - Cotton USA


Estas são algumas evidências levantadas recentemente por um estudo global realizado pela Cotton USA que, além de destacar hábitos detetados nos Estados Unidos, ­ sempre realça a influência para o cenário global e nacional, incluindo ainda a América Latina, em dados que sinalizam grandes tendências e que apontam mercados-chave para o principal componente do nosso foco maior: o denim.

Em território americano, a maioria dos consumidores percebe o algodão como a matéria-prima mais confortável (69%), transpirável (68%), durável (51%) e versátil (46%) entre as fibras, em comparação com o poliéster, a viscose e as misturas entre o algodão e o poliéster.

Já no quesito sustentabilidade, apesar da realidade poluente que ainda predomina nas plantações, o algodão mantém cativa a fama 'eco­friendly' em uma fatia de consumidores superior a 80% na China, Europa e América Latina, alcançando o patamar dos 90% em Turquia, Índia, Tailândia e Estados Unidos.

Entre as tendências globais identificadas em mercados-chave relacionados ao algodão, estão o aumento global dos consumidores com idade superior a quarenta anos, a continuidade do crescimento de gastos com vestuário na China e Índia e a transformação da busca pelas peças manufaturadas com sustentabilidade em um hábito mais corriqueiro.

Levando tais dados para o contexto do mercado jeanswear, enquanto as evidências de envelhecimento da população podem anunciar mudanças no estilo que se mostrarão uma influência nas passarelles, para um visual mais maduro, também aponta a longo prazo para um ambiente favorável aos mercados fundamentados no algodão: e aqui entra não apenas a ganga, mas também as malhas, a camisaria e a moda casual como um todo.

 


Também na linguagem das campanhas do segmento, é possível pensar que os dados coletados antecipam um cenário pós-misturas tecnológicas para o denim, onde o marketing fundamentado na pureza da composição do tecido 100% algodão terá mais valor, como argumento estratégico decisivo para um bom apelo comercial.

Com o objetivo de colocar em evidência os resultados destes estudos e de divulgar a preferência global dos consumidores pelo toque do algodão, a Cotton USA, ­ empresa que promove o uso da fibra e realiza este tipo de estudos desde1999, ­ lançou uma campanha intitulada "I Love My Cotton".

O vídeo, que leva a assinatura de Paola Kudacki, ­ cujo currículo inclui grandes peças para marcas como Max Mara e Victoria's Secret, ­ anuncia um novo foco de longo prazo para o visual e o tema de futuras campanhas de moda, cujo segmento esteja fortemente vinculado ao algodão.

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