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Portugal Textil
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6 de abr. de 2018
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Quem tem medo da moda rápida?

Por
Portugal Textil
Publicado em
6 de abr. de 2018

As marcas da indústria, não. Atendimento personalizado, alfaiataria por medida, novas linhas e reposicionamento no mercado – estes são alguns dos escudos da Dielmar, Ana Sousa, Meam e Concreto face aos avanços da moda rápida em território nacional.


Em Portugal, o grupo Inditex tinha, no final do ano passado, 342 pontos de venda, divididos pelas lojas da Zara (70), Zara Kids (16), Pull&Bear (51), Massimo Dutti (42), Bershka (49), Stradivarius (44), Oysho (36), Zara Home (28) e Uterqüe (6). A Mango, geria uma rede de 55 lojas e a H&M 32 pontos de venda. Como estão a responder as marcas portuguesas ao atual peso da moda rápida no panorama do retalho nacional?

Reconhecimento mundial

Atualmente, a Ana Sousa gere uma rede de 58 lojas em Portugal, 14 pontos de venda próprios espalhados pelo Luxemburgo, França, Suíça, Espanha e África do Sul e um portal de vendas online que já abarca 32 países.

«França é o nosso principal destino de exportação, seguido pela Bélgica e pelo Luxemburgo», revela Ana Sousa ao Portugal Têxtil.

Foi precisamente essa história de sucesso global – ou o seu resumo – que a marca criada pela Flor da Moda contou, com a ajuda de um vídeo, na recente edição do Portugal Fashion.

«A minha inspiração foi o mundo, o mundo em que vivemos hoje. Como trabalho para todo o mundo, quis passar essa mensagem», explica a designer sobre a coleção dedicada ao outono-inverno 2018/2019.

A comemorar 25 anos da marca, Ana Sousa sublinha que «a qualidade, o bom gosto e o fitting perfeito são as nossas armas face à concorrência».

Alfaiataria por medida

O projeto da Dielmar há muito galgou as fronteiras nacionais e está já espalhado por mais de 20 países.

Com uma rede de 11 pontos de venda, a especialista em alfaiataria iniciou em março de 2017, no centro comercial Amoreiras, em Lisboa, um projeto de renovação das suas lojas, concebido pela arquiteta Joana Rafael, a terceira geração da empresa familiar de Alcains.

No final do ano, surgiu outra novidade, o serviço de alfaiataria por medida para mulher. De momento um exclusivo da flagship store da marca no Amoreiras e inteiramente dedicado ao público feminino – um marco histórico em mais de meio século de história da Dielmar –, o serviço de “Alfaiataria para mulheres executivas” permite que a cliente Dielmar tenha acesso a um fato por medida – casaco/calça ou casaco/saia –, podendo escolher detalhes como a cor, tecido, forro, botões e baixo de gola, entre outros.

Em 15 dias úteis, o fato fica pronto, sendo que o leque de preços está dependente do tipo de tecido e pormenores escolhidos, mas poderá rondar os 400 a 500 euros.

Para travar o avanço das retalhistas internacionais, Ana Paula Rafael, CEO da Dielmar, incita os consumidores portugueses a apoiarem as marcas domésticas.

«Devemos apoiar-nos. Portugal precisa de marcas, precisa de conduzir o mercado, de criar uma força do “made in Portugal”. A globalização deve fazer-se e não deve haver fronteiras fechadas, mas deve haver algum cuidado, o protecionismo deve fazer-se, sobretudo, pela cultura e edução para proteger, de alguma maneira, aquilo que é nosso», defende a empresária.

Qualidade reconhecida

A atualidade da Meam está divida em três eixos: novo designer, nova linha e renovados desafios. Há 20 anos no mercado, a marca reentrou no calendário de desfiles do Portugal Fashion na última edição para recuperar a «notoriedade perdida» no mercado.

«Os nossos objetivos atuais são internacionalizar e aumentar o reconhecimento de marca em termos nacionais», afirma Cristina Maia, brand manager da Meam, adiantando que o foco da marca está já apontado para Espanha, Reino Unido, Holanda e EUA. «Acho mais difícil entrarmos em França e em Itália, pelas marcas que esses países/mercados já têm, mas havemos de lá chegar», garante.

À venda nos espaços multimarca Panamar, no Porto, 100% Português, em Coimbra, e 21pr Concept, em Lisboa, outro dos pontos da renovada estratégia da Meam é a entrada no comércio online.

«Estamos a trabalhar o online e, brevemente, vamos ter um portal de comércio eletrónico», indica Cristina Maia sobre a morada que deverá ficar disponível «nos próximos dois a três meses» e, a seu tempo, incluir propostas para homem – já desfiladas na passerelle do Portugal Fashion dedicada ao outono-inverno 2018/2019.

As mais-valias da marca face à concorrência? «A Meam está num patamar de preço ligeiramente acima da Massimo Dutti, falando de outras marcas, mas abaixo da Prada, oferecendo looks muito alta-costura», destaca a brand manager.

Atendimento personalizado

Exportando 80% da sua produção, Itália é, atualmente, o melhor mercado da Concreto, mas para alcançar os mais de 300 pontos de venda fora de Portugal, a marca viajou de França à Grécia, do Japão a Hong Kong, do Canadá ao México.

Dentro de portas, a Concreto pode ser encontrada em mais de 200 espaços multimarca, com o atendimento personalizado a demonstrar ser a tática mais poderosa da marca nacional.

«Não vendemos online porque, efetivamente, existe ainda na Concreto o primor do atendimento personalizado», esclarece Teresa Marques Pereira, diretora da marca detida pela Valérius. «São essas boutiques multimarca que, juntamente connosco, fazem uma venda mais fechada», acrescenta.

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